
Claro que as presidenciais já tinham ilustrado a fraqueza do personagem; mas a velhice de Soares e a inusitada candidatura de Alegre iludiram a realidade.
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Agora, não há ilusões: eleito em 2005 em circunstâncias bizarras e irrepetíveis, Sócrates é, afinal, um arrivista autoritário e vulgar, que o jornalismo de serviço e a astrologia das sondagens têm levado ao colo com particular desvergonha. Por isso a derrota não é apenas dele; mas de todos os pequenos cúmplices que, desde 2005, persistem na construção de uma fantasia.
Foi essa fantasia que o país real destroçou.
João Pereira Coutinho
in CM
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