
Todos os partidos menos o PS já pediram a demissão de Constâncio.
Constâncio optou por seguir a linha de argumentação de que há aproveitamento político do caso BPN e que "deveria haver mais respeito por uma instituição como o Banco de Portugal". Procurando a vitimização, criticou o "linchamento político" de que diz ser alvo e afirmou que "não descobrir falhas como as que aconteceram no BPN não é falha de supervisão".
"Não pensem que me demito a pedido dos deputados", afirmou peremptoriamente.
A nacionalização do BPN já custou aos contribuintes 2,55 mil milhões de euros, metade do capital social do banco.
Para o deputado João Semedo, que não pôde ainda intervir nesta sessão da comissão de inquérito, o apego de Constâncio ao cargo e a teimosia de não admitir qualquer falha de supervisão são as principais novidades, até agora, da reunião: "Constâncio nunca tinha sido tão peremptório", disse.
Ao Esquerda.net, o parlamentar do Bloco de Esquerda insistiu na necessidade de "substituir o governador do Banco de Portugal para que o país possa ter uma supervisão que previna fraudes e buracos financeiros como o do BPN."
Para Semedo, nada ocorreu até agora na reunião nem ouviu nada na argumentação de Constâncio que o faça mudar de opinião.
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