sábado, 24 de marzo de 2012

Uma agressão a Passos Coelho...


Sim, reconheça-se que os cidadãos não reagem violentamente à pressão a que estão sujeitos na sequência das medidas do governo.
Fazem greves, protestam pacificamente, manifestam-se.
A carga policial de ontem demonstrou uma só violência: a de uma polícia excitada com a possibilidade de confrontos à grega, uma polícia que usa a violência desproporcional ao risco, um braço do Estado ao ataque físico aos cidadãos.
Estas imagens correram o mundo inteiro e para o telespectador comum, em Berlim ou em Paris, Portugal passou a ser a Grécia, que tem a saída do euro como destino.
Ontem, além de ter agredido fisicamente cidadãos pacíficos, a polícia agrediu politicamente o governo legítimo do país, transformando Lisboa em palco de confrontos populares.
Os tumultos que Passos Coelho tanto temia chegaram: por obra e graça da polícia, também prejudicada, de resto, pelo memorando da troika.

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