miércoles, 29 de febrero de 2012

Cavaco Silva Fugiu...


Quando se fala de costumes em Portugal, convencionou-se acrescentar-lhe o adjectivo brandos. Portugal é um país de brandos costumes, diz-se.
E, de facto, assim parece ser. Ainda hoje, sexta-feira, dia em que escrevo esta crónica, tive a prova mais que evidente disso mesmo.
Uma vez mais. Cavaco Silva cancelou uma visita a uma escola secundária de Lisboa, dando como única explicação ter tido “um impedimento”.
Ora, este auto-intitulado “provedor do povo” teve medo do que o esperava, uma manifestação de adolescentes. Foi esse o impedimento.
Cagarola até ao inconcebível, Cavaco acobardou-se e deu ordem para o reconduzirem ao sossego e à segurança do palácio presidencial.
O Presidente da República fugiu! Simplesmente, fugiu. Borrado de medo.
Escusado seria tê-lo feito, facto bem evidente na afirmação de um jovem estudante que, entre gargalhadas, dizia: “Se fosse para lhe bater, chamávamos os gregos.” Ora, nas palavras escarninhas deste adolescente, está a demonstração cabal da brandura dos costumes lusíadas.
(do blog "Aventar")

Sorria...Prioridades...


Aqui há tempos, um indivíduo sofreu um terrível acidente e o seu pénisfoi
dilacerado e arrancado.Foi atendido no Hospital de Santa Maria e o médico
assegurou-lhe que amedicina moderna podia pôr-lhe um 'instrumento' novo, mas
que o segurode saúde não cobria a cirurgia, já que a mesma é considerada
cirurgiaestética.
O médico, um ilustre cirurgião estético da nossa praça, informou-oacerca dos preços da cirurgia:
- 3.500,00 €, para um pénis de
tamanho pequeno;
- 6.500,00 €, para o tamanho médio;
- 9.000,00 €, para o de tamanho grande.
O homem aceitou imediatamente mas ficou na dúvida se havia
deimplantar um médio ou um grande.
O cirurgião, então, aconselhou-o aconversar com a mulher antes de tomar uma decisão.
O homem assim fez... todo entusiasmado, telefonou à mulher eexplicou-lhe o que se passava.No
fim da chamada, o médico viu que ele estava visivelmente incomodadoe
deprimido e perguntou-lhe:
- Então, o que é que o senhor e a sua mulher decidiram?
O homem, cabisbaixo, responde-lhe:
- P*** que a pariu!... Diz que prefere remodelar a cozinha...

Las victorias que la derecha ‘robó’...

Sin la crisis internacional, el Partido Popular no habría ganado las elecciones municipales y autonómicas. Y tampoco habría vencido en los comicios del 20-N. Si la brutal recesión económica y financiera hubiera sido similar a la situación de la primera legislatura de José Luis Rodríguez Zapatero, a estas horas ni Mariano Rajoy viviría en el Palacio de la Moncloa ni la derecha habría arrasado en las urnas.
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La crisis, entre otros muchos efectos de carácter negativo profundo, provocó la caída del Gobierno de Irlanda. Cayó el Gobierno británico laborista. Cayó el Gobierno socialista en Portugal. En Grecia se hundió primero el Gobierno conservador, Lugo se fue al garete o a la deriva el Gobierno socialista. Hubo un remodelación y fue elegido un primer ministro tecnócrata. En Italia, el incombustible Silvio Berlusconi dejó de ser –a pesar suyo- primer ministro, cargo que ahora ostenta Mario Monti otro elegido tecnócrata.
Merkel pierde fuelle
Ángela Merkel se tambalea porque desde dentro de su propio partido hay malestar por el asunto de las ayudas o rescates a Grecia. La democracia cristiana alemana teme perder el poder. La economía más poderosa de Europa ha perdido fuelle. Nicolás Sarkozy no las tiene todas consigo para repetir mandato. Por algo el número 1 del partido Socialista francés, Hollande, dedicó su apertura de campaña atacando a los mercados, sus principales adversarios. Los mercados son sinónimo de crisis y la inmensa mayoría de los ciudadanos repudia un sistema cada vez menos democrático y menos defensor del Estado del Bienestar.
El gordo de la lotería
Al PP la crisis le trajo como regalo el gordo de la lotería. Pero en la actualidad ese gordo comienza a volverse contra los populares. La opinión pública ha mostrado en varias ocasiones ya su indignación contra el Gobierno Rajoy. Las concentraciones y manifestaciones han sido últimamente la expresión de una indignación colectiva que va in crescendo.Demasiado fácil, demasiado toscoEra muy fácil criticar constantemente a los socialistas y convertirlos en culpables.
Demasiado fácil, demasiado tosco.
Las encuestas demuestran que muchos de los recientes votantes del PP andan cada vez más enojados. Sobre todo, sucede que los durmientes o desengañados socialistas han comprobado que es peor el remedio -del que se jactaban populares como el mismísimo Aznar y el propio Rajoy- que la enfermedad.
El aliado más eficaz
El más eficaz de los aliados de Rajoy fue la crisis. Pero la crisis sigue generando desastres y arremete también contra el Gobierno de la derecha. Dentro de menos de un mes se abrirán las urnas en Andalucía y en Asturias. El PP parte como favorito en estas elecciones. Sin embargo, ni los resultados están todavía escritos ni resulta imposible que haya sorpresas. La crisis, manipulada de forma torticera por el PP, hurtó al PSOE de su triunfo.
El único mérito
Sería justo, pues, que los votantes restituyeran a los socialistas las victorias que la derecha robó. El único mérito de Rajoy consistió en coaligarse con la crisis para derribar a la izquierda, en no hacer nada y en fumarse un puro. Ésta es la verdad que niega Rajoy y su pandilla de palmeros.
Enric Sopena es director de ELPLURAL.COM

Rajoy y su Niña...

Democracia Real Ya...

De cuando se juntan el hambre con las ganas de comer: de una gestión lamentable de las arcas públicas por parte del Gobierno anterior, pasando por la marioneta de la troika del actual, no sólo sufrimos las consecuencias de la misma, sino que Bruselas amenaza con sanciones económicas en caso de no cumplir con la cifra de déficit acordada.
Lo peor es que sólo nos ofrecen un camino: recortes (en conc...reto, aproximadamente 40.000 millones de euros).
Pues bien, el Gobierno anunciará este capítulo de "esfuerzos" a lo largo del mes que viene y antes de que se presenten los presupuestos de 2012 (previsto para el 30 de marzo).
Entre las medidas que se prevén están más aumentos de impuestos (tanto directos como indirectos), así como recortes que afectarán "la cartera de servicios públicos", entre ellos la sanidad.
¿Hasta cuándo seremos los ciudadanos los que tengamos que soportar la gestión lamentable de los gobiernos y su sometimiento a la 'troika'?, ¿cuánto tiempo aceptaremos que desde Bruselas se nos impongan estas medidas?
El Gobierno realizará un ajuste "sin precedentes"
El portavoz del PP en el Congreso, Alfonso Alonso, avanza que el Gobierno deberá aplicar un paquete de recortes sin precedentes una vez se ha concretado que el déficit de 2011 ascendió hasta el 8,51 por ciento.
"Esto --el déficit-- obligará a un esfuerzo y a un ejercicio de responsabilidad que no tiene precedentes por parte de todo el mundo.
El pueblo que aguante...

Encontro Indignados Lisboa...


O próximo encontro dos Indignados Lisboa vai ocorrer na Quinta-feira, dia 01/03, pelas 18h, no Bar Bicarte, Trav. da Portuguesa,38-A (Bica) - A meio da Rua do Elevados da Bica.
Ordem de trabalhos:
- Informações gerais...
- Discussão sobre o protesto 12 Maio
- Organização dos grupos de trabalho
Encontro aberto à participação de todos que queiram juntar-se para propor e acertar acções e para produzir documentos sobre temas já em desenvolvimento ou fazer novas propostas. Aparece.
O debate de olhos nos olhos é a forma mais sã de exercermos uma verdadeira democracia!

E assim vao as coisas no Reino da Granelandia...

A mulher mais poderosa de Portugal é
Angolana
.
Portugal tem muitas mulheres importantes, algumas são ricas, poucas são poderosas.Uma é as três coisas. Tem 36 anos e não é portuguesa. É a angolana Isabel dos Santoss
O "dinheiro dos angolanos" pesa sobre muitas consciênciasOs angolanos são entronizados
em Portugal Dizem que detesta ser tratada como "a filha de José Eduardo dos Santos". Pela maneira como está a afirmar-se em Portugal, um dia trataremos o Presidente de Angola como "o pai de Isabel dos Santos".
É a nova accionista da Zon. E de muitas outras empresas. Uma atrás da outra,
todas lhe estendem tapetes. Tapetes verdes, da cor do dinheiro.A mulher mais
rica de Portugal, segundo a "Exame", é Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito
Santo Silva, com uma fortuna de 731 milhões de euros. Não tem
metade do poder de Isabel dos Santos. E tem apenas uma fracção do seu
dinheiro: só na Galp, BPI, Zon e BESA, a empresária angolana tem quase dois mil
milhões de euros. Fora o resto.
A lista dos dez mais ricos de Portugal está aliás cheia de pessoas que fazem negócios com a família dos Santos. Américo Amorim é sócio de Isabel na Galp e no Banco
BIC. Belmiro de Azevedo, segundo foi noticiado, quer ser parceiro de
distribuição em Angola. O Grupo Espírito Santo tem interesses
imobiliários, nos diamantes, na banca. Salvador Caetano tem
concessões. O Coronel Luís Silva acaba de fechar negócio para vender
acções da Zon a Isabel dos Santos. Zon onde João Pereira Coutinho e Joe
Berardo são accionistas.
Da lista dos mais ricos, só a família Mello e Soares dos Santos estão "fora" da geografia. O "dinheiro dos angolanos" pesa sobre muitas consciências. Soares dos Santos foi o único a assumir
publicamente o desdém pelos níveis de corrupção de Angola.
Isabel dos Santos é accionista da Zon e sócia da PT. É accionista do BPI e sócia do BES. É
accionista da Galp e a Sonangol é parceira da EDP. A empresária garante que
não tem relações com as actividades do seu pai e da estatal Sonangol.
Identificando todos os interesses em causa, as relações de
sociedades portuguesas alargam-se ainda à Caixa, Totta, BPN e
Mota-Engil.
O que faz com que tantas empresas portuguesas implorem para fazer negócios com Isabel dos Santos? E que Isabel "jogue" em equipas rivais, concorrentes confessos em Portugal, sem um pestanejo?
Só uma coisa consegue tanto unanimismo: o dinheiro. A contrapartida de acesso ao
crescente mercado angolano. Os portugueses não abrem os braços a Isabel dos
Santos, abrem-lhe as carteiras - vazias...!!!!
Isabel e José Eduardo construíram um poder tão ramificado em empresas portuguesas que só o Estado e Grupo Espírito Santo os ultrapassarão. Tanta concentração de poder é mais
ameaçadora do que uma nacionalidade.
Fonte: Jornal de negócios

Ainda os Feriados...

Insólito: Laicos nas "mãos de Deus"? Ao que se sabe o futuro dos feriados laicos
do 5 de Outubro e do 1º de Dezembro estarão na "mão de Deus"!
O porta-voz da Igreja Católica Nacional, como representante da Santa Sé no País e de Deus na
Terra, Padre Manuel Morujão, declarou "obstat", vulgo impedimento, ao pacote de
anulação dos 4 feriados previstos já para este ano pelo Governo.
Paira a ameaça
da Igreja seguir quanto a esta matéria o mesmo procedimento que a maioria dos
autarcas no recente Carnaval. O que nós laicos e republicanos não conseguimos
obter por via humana vamos acabar por obtê-lo por "via divina".
Que tal um 25 de Abril e a um 1 de Maio conjunto, uns e outros, para comemorar o nosso júbilo por este "graça" e desgraça dos troikistas?
Posso escolher o "meu bispo" e a minha roupa para o desfile?
José Dias publicó en Facebook en el grupo "Movimento Republicano 5 de Outubro."

Sporting...Disciplina à Sá Pinto...

O Sá Pinto já começou a disciplinar o
balneário, nem o leão escapou…

Feriados religiosos podem ser adiados...


Fim dos feriados religiosos pode ser adiado para 2013Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa diz que o processo acarreta morosidade http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/310321-fim-dos-feriados-religiosos-pode-ser-adiado-para-2013
Enquanto o 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro desaparecem do calendário dos feriados, o fim
dos feriados religiosos pode ser adiado para 2013 por este Governo, que está de
joelhos perante as sotainas, desprezando a laicidade a que é obrigado e traindo
o regime – a República –, cuja data emblemática é o 5 de Outubro.
A laicidade é uma conquista republicana que defende a liberdade religiosa e a
paz.
Enquanto os judeus ortodoxos se agarram à Tora e à faixa de Gaza, os
muçulmanos debitam o Corão e se viram para Meca e os cristãos evangélicos dos
EUA ameaçam a laicidade e a teoria evolucionista, os conflitos religiosos e o
terrorismo assustam a Europa.
A emancipação do Estado face à religião iniciou-se em 1648, após a guerra dos 30 anos, com a Paz da Vestfália e ampliou-se com as leis de separação dos séc. XIX e XX, sendo paradigmática a lei de 1905, em França, que instituiu a laicidade do Estado.A libertação social e cultural do controle das instituições e símbolos religiosos foi um processo lento e traumático que se afirmou no séc. XIX e conferiu à modernidade ocidental a sua identidade.A secularização libertou a sociedade do clericalismo e fez emergir direitos, liberdades e garantias individuais que são
apanágio da democracia.
A autonomia do Estado garantiu a liberdade religiosa, a tolerância e a paz civil.Não há religiões eternas nem sociedades seculares perpétuas. As três religiões do livro, ou abraâmicas, facilmente se radicalizam.
O proselitismo nasce na cabeça do clero e medra no coração dos crentes.Os devotos creem na origem divina dos livros sagrados e na verdade literal das páginas vertidas da tradição oral, com a crueza das épocas em que foram impressas.
Os fanáticos recusam a separação da Igreja e do Estado, impõem dogmas à sociedade e perseguem os hereges. Odeiam os crentes das outras religiões, os menos fervorosos da sua e os sectores laicos da sociedade.
Em 1979, a vitória do ayatollah Khomeni, no Irão, deu início a um movimento radical de reislamização que contagiou Estados árabes, largas camadas sociais do Médio Oriente e sectores árabes e não árabes de países democráticos.Por sua vez o judaísmo, numa atitude simétrica, viu os movimentos ultraortodoxos ganharem dinamismo, influência e armas, empenhando-se
numa luta que tanto visa os palestinianos como os sectores laicos.
O termo «fundamentalismo» teve origem no protestantismo evangélico norte-americano
do início do séc. XX. Exprimiu o proselitismo, recusa da distinção entre o
sagrado e o profano, a difusão do deus apocalíptico, cruel, intolerante e avesso
à modernidade, saído da exegese bíblica mais reacionária. Esse radicalismo não
parou de expandir-se e já contamina o aparelho de Estado dos EUA.O
catolicismo, desacreditado pela cumplicidade com regimes obsoletos (monarquias
absolutas, fascismo, ditaduras várias), debilitou-se na Europa e facilitou a
secularização.
O autoritarismo e a ortodoxia regressaram com João Paulo II (JP2) e Bento XVI (B16), que enterraram o concílio Vaticano II e recuperaram o Vaticano I e o de Trento.
Os dois últimos pontífices transformaram a Igreja católica num instrumento de luta contra a modernidade, o espírito liberal e a tolerância das modernas democracias. Tem sido particularmente feroz na América latina e autoritária e agressiva nos Estados onde o poder do Vaticano ainda conta, através de movimentos sectários de que Bento XVI foi herdeiro e
protetor, ou esteve na sua génese.
A passagem pelo poder de líderes políticos que explicitaram publicamente a sua fé, em países com fortes tradições democráticas (EUA e Reino Unido), foi um estímulo para os clérigos e um perigo para a laicidade do Estado. Por outro lado deram um mau exemplo aos países
saídos de velhas ditaduras (Portugal, Espanha, Polónia, Grécia, Croácia),
facilmente disponíveis para novas sujeições.
A interferência da religião no Estado deve ser vista, tal como a intromissão militar, a influência tribal ou as oligarquias – uma forma de despotismo que urge erradicar.A competição
religiosa voltou à Europa.
As sotainas regressam. Os pregadores do ódio sobem aos púlpitos. A guerra religiosa é uma possibilidade a que os Estados laicos têm de negar a oportunidade. Só o aprofundamento da laicidade nos pode valer.
E Portugal vai por mau caminho.
Carlos Esperança – Coimbra, 27 de Fevereiro de 2012
Carlos Esperança publicó en Facebook en el grupo "Movimento Republicano 5 de Outubro."

Carmen Laforet...Fue una Escritora Española, posguerra...


Carmen Laforet Díaz (Barcelona, 6 de septiembre de 1921 - Majadahonda (Madrid), 29 de febrero de 2004) fue una escritora española.
Biografia
Nacida en Barcelona el día 6 de septiembre de 1921, cuando tenía dos años de edad su familia se trasladó a vivir a la isla de Gran Canaria (Islas Canarias), y allí transcurrió su infancia y adolescencia.
Regresó a la península para estudiar Filosofía en Barcelona y Derecho en la Universidad Complutense de Madrid, pero abandonó ambas carreras a los 21 años. Se casó en Madrid con el periodista y crítico literario Manuel Cerezales, con quien tuvo cinco hijos.
En 1944 publicó Nada, que ganó la primera edición del premio Nadal de la editorial Destino. Esta novela fue un éxito de crítica y de público y la catapultó muy joven a la fama literaria.
En 1950 publicó La isla y los demonios, novela situada en Canarias, donde se había criado y, en 1955, La mujer nueva, una obra marcada por las experiencias religiosas de la autora. Siguió La insolación (1963, primer volumen de la trilogía Tres pasos fuera del tiempo), y después un largo periodo en el que estuvo trabajando en los otros dos tomos de la trilogía, pero sin llegar a publicarlos.
Viajó a Estados Unidos invitada en 1965, y sobre su experiencia en aquel país publicó el ensayo Mi primer viaje a USA (1981); allí conoció además al novelista Ramón J. Sender, con el que intercambió una interesante relación epistolar. Entre sus libros de cuentos destacan La llamada (1954) y La niña y otros relatos (1970).
Casi toda la obra de esta autora gira en torno a un mismo tema central: el del enfrentamiento entre el idealismo juvenil y la mediocridad del entorno.
Carmen Laforet también escribió novelas cortas, libros de cuentos y narraciones de viaje.
En 2003, su hija Cristina Cerezales publicó Puedo contar contigo, que contiene la relación epistolar entre su madre y Ramón J. Sender, un total de 76 cartas en las que la escritora desvela su silencio literario, su patológica inseguridad y su deseo de resguardarse del contacto social, que después cristalizó en un distanciamiento paulatino de la vida pública acelerado por una enfermedad degenerativa que afectaba a su memoria.
Su situación personal era dura, ya que se había separado en 1970 y le faltaba estabilidad económica, pero también por las circunstancias generales, como el clima político y social, con un machismo que hacía que en las entrevistas debiera responder a preguntas como si quería más a sus hijos o a sus libros, y por lo gris del mundillo literario, que ella veía repleto de envidias, enemistades y rencillas.
Laforet no quería adscribirse a ninguno de “estos reinos belicosos”, por lo que, aseguraba, la consideraban “enemiga de todos. O tonta, o malvada, o lo que sea. Yo no soy luchadora”.
El infatigable Sender era su antítesis, y la animaba constantemente a que escribiera. Sender le confesó que “el césar pequeñito” era la única persona a la que guardaba rencor. El autor de Réquiem por un campesino español detallaría a su amiga sus crisis de ansiedad “porque no me avengo a ser viejo”.
La religiosidad fue otro de los temas de las cartas que se escribieron, pues ambos creían en Dios, con distintos matices, y compartían una devoción hacia Santa Teresa de Jesús.Carmen Laforet sufría de Alzhéimer y falleció en Madrid el 28 de febrero de 2004.
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"Si uno es escritor, escribe siempre, aunque no quiera hacerlo,
aunque trate de escapar a esa dudosa gloria
y a ese sufrimiento real que se merece por seguir una vocación."
Carmen Laforet

Os "reais" Braganças ao longo dos tempos...

Michel Teló...Cantor Brasileiro de sucesso...

Michel Teló (Medianeira, 21 de janeiro de 1981) é um cantor, compositor e Multi-instrumentista brasileiro. Fez parte de dois grupos musicais mas foi no Grupo Tradição que sua carreira como vocalista decolou.
Cantor desde a infância, Michel se tornou conhecido no ano de 1994, como vocalista do grupo Tradição, os maiores sucessos do grupo, como "Barquinho", "O Caldeirão", "Pra Sempre Minha Vida", "A Brasileira" e "Eu Quero Você", são de sua autoria.
Além de cantor e compositor é dançarino e instrumentista de sanfona e gaita.
O seu último sucesso "Ai se eu te pego", corre mundo.
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Michel Teló - Ai se eu te pego

Camillo de Jesus Lima...Foi um Poeta Brasileiro...

Camillo de Jesus Lima (Caetité, 8 de setembro de 1912Itapetinga, 28 de fevereiro de 1975) foi um poeta brasileiro.
Biografia
Filho de Francisco Fagundes de Lima e D. Esther Fagundes da Silva trazia no sangue a estirpe de várias famílias tradicionais da cidade: Fagundes, Lima, Cotrim e Prisco. Mas seu sobrenome não seria Lima, e sim Fagundes, como consta do registro de nascimento.
Era sobrinho-neto de Plínio Augusto Xavier de Lima, bardo que fizera fama no século XIX, colega de Faculdade de Direito de Castro Alves, no Recife.
Plínio marcou a História de Caetité, por sua força nas palavras, pelo discurso pleno de ideais, num tempo em que a escravidão maculava a existência do país. Era um futuro promissor, um jovem cheio de planos e lutas, cedo interrompido pela morte que colhia os poetas de então.Em 1915 seria Caetité elevado a sede de bispado.
A cidade contava com uma educação que só tinha paralelo na capital Salvador: o Colégio Americano, protestante, e o Jesuíta São Luis Gonzaga, rivalizavam na formação de uma elite intelectual. O nome da cidade era proferido com orgulho, o Jornal A Penna circulava, mantendo acesa a vida cultural, enquanto fervilhava a vida política.
Resumidamente, foi neste fervilhante cadinho cultural que nasceu o poeta.Seu pai, o professor Chico Fagundes, homem circunspecto, devotado às leituras e ao magistério, era ateu convicto, que muito influenciou ao filho, e marcou na cidade por seu jeito distraído (Camillo dedica-lhe um poema em que revela ser ele um gênio incompreendido por não comungar a fé dominante e "ler Shakespeare no original").
Após alguns périplos volta a Caetité, onde se realiza a breve experiência do Colégio de Caetité, do Padre Luis Soares Palmeira (1935-1938), local onde pai e filho lecionam.Transfere-se, depois, para Vitória da Conquista uma vez que a crise provocada pela seca de 1939/40 forçara a mudança do Colégio do Padre Palmeira, onde ensinava, para aquela cidade (motivo aparente, pois na verdade o que ocorreu foi um convite dos chefes políticos daquela cidade que, assim, visavam proporcionar uma educação de qualidade para seus filhos, como atesta Mozart Tanajura no histórico que fez daquela cidade, emancipada de Caetité em 1840).
Ali Camillo produz sólidas amizades, que o acompanhariam por toda a vida, sempre no meio artístico e intelectual, sem perder, contudo, os laços afetivos com a terra natal.
Nasce o poeta
Como ocorria a todos os estudantes daqueles tempos, Camillo simpatiza com as idéias comunistas. Qual seu tio-avô Plínio de Lima, que abraçara a causa da igualdade entre os homens com o abolicionismo, Camillo defende uma sociedade mais justa, e irá pagar alto preço por isto.Tornando-se tabelião ("oficial de registro de imóveis e hipotecas"), mora em Vitória da Conquista, Macarani e Itapetinga.
Talentoso, desdobra-se em jornalista, escritor, professor, deixando extensa obra literária, do romance ao conto, mas é na poesia que se consagra, já em 1942, com o livro Poemas, recebedor do Prêmio Raul de Leoni da Academia Carioca de Letras (edição de "O Combate", que publicou quatro de seus livros).
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Viola Quebrada
.
Da viola pra muié
É pequena a deferença.
Ancê óia, escuta e pensa.
Eu juro, esta fala é franca:
A viola tem cabelo
Nas dez corda qui ela tem.
Tale quale uma muié,
Ela tem braço também
E tem cintura e tem anca.
A viola faz chorá
E chora a hora qui qué.
Tale quale uma muié,
Derrete toda na mão
Da pessôa qui qué bem.
Só inziste duas cousa
Qui ela tem e muié não:
É qui a viola de pinho
Tem alma e tem coração…

martes, 28 de febrero de 2012

HOY ES FESTIVO...DIA DE ANDALUCIA...


El Día de Andalucía se celebra el 28 de febrero y conmemora el referendum del año 1980, que dio autonomía plena a la comunidad andaluza.
En muchos pueblos y ciudades se decoran los balcones, donde se cuelga la bandera de Andalucía de las rejas de esta, y se celebran concursos de patios andaluces, entre otros.[2]En los colegios el 28 de febrero durante el día anterior es conmemorado con la toma de un desayuno andaluz, a base de pan con aceite, se realizan varias actividades y se canta el himno andaluz.
Histórico
2007
La agenda contempló un pleno en el Parlamento de Andalucía, y la entrega de distinciones en el Teatro de la Maestranza de Sevilla los galardonados con la mención de Hijo Predilecto de Andalucía a José de Sousa Saramago y la Medalla de Andalucía a Miguel Báez Espuny "El Litri", Real Betis Balompié, Carlos Cabezas Jurado, Bernardo Rodríguez Arias, Felipe Reyes Cabañas, Juana Castro, Ramón Contreras, María García Torrecillas, Eva Garrido 'La Yerbabuena
.
Himno de Andalucía
.
El himno de Andalucía tiene su origen popular y procede de el 'Santo Dios', una canción de origen religioso que entonaban los campesinos de diferentes zonas de la región durante el trabajo de la siega de los campos.
Posteriormente, tanto la letra como la música fueron anotadas por Blas Infante .
.
La bandera blanca y verde
vuelve tras siglos de guerra
a decir paz y esperanza
bajo el sol de nuestra tierra.
-
¡Andaluces, levantaos!
¡Pedid tierra y libertad!
Sean por Andalucía libre,
España y la humanidad.
.
Los andaluces queremos
volver a ser lo que fuimos:
hombres de luz, que a los hombres
alma de hombres les dimos.
.
¡Andaluces, levantaos!
¡Pedid tierra y libertad!
Sean por Andalucía libre,
España y la humanidad

O PIEGAZINHO e a familia...

A Minha Nova Função...



Depois de ter visto na TV um cangalheiro identificar-se, profissionalmente, como "TÉCNICO DE TURISMO FINAL", acrescentem mais esta, agora que estamos em época de tecnocracia:
A PALAVRA "REFORMADO" JÁ ESTÁ EM DESUSO,
"TÉCNICO SUPERIOR DE LAZER" É MAIS APROPRIADO E MAIS ACTUAL.
Vou adoptar...

Republica / Monarquia...


Reflexão republicana:
É inútil a polémica sobre a monarquia, que não deixou saudades, nem tem, em boa verdade, quem a defenda. O Partido Monárquico nunca conseguiu eleger um só deputado para a Assembleia da República.
Mas apraz-me recordar que, na sequência da atribuição do Nobel da Literatura a José
Saramago, o Sr. Duarte Pio, que usa a alcunha de Duque de Bragança, afirmou que
tão elevado galardão se devia a quem provavelmente não leu os seus livros.
O autor do dislate é pouco dado à leitura e ainda menos ao entendimento. No entanto, se vivêssemos em Monarquia, era um troglodita destes que teríamos de suportar na chefia do Estado.
Igual, de resto, a outro cavernícola monárquico – Sousa Lara. Comparado, até o atual PR parece um intelectual.
Também por isso , viva o 5 de Outubro. Sempre.
Carlos Esperança publicó en Facebook en el grupo "Movimento Republicano 5 de Outubro."

Juez Español Garzón...VITÓRIA DE DEMOCRACIA, VITÓRIA DA DIGNIDADE...


O Supremo Tribunal de Espanha absolveu o juiz Baltasar Garzón por seis votos,
contra um, na queixa de usurpação de competências ao investigar os crimes do
franquismo.
A sentença surge poucos dias depois do mesmo Supremo Tribunal ter condenado Baltasar Garzón no caso "Gürtel", determinando o juiz a suspender por 11 anos o exercício da magistratura.
Mas foi condenado por juízes pró-fascistas no caso anterior, o que o paralisa por 11 anos para a sua função.
Isto significa que TEMOS DE ESTAR PERMANENTEMENTE ALERTA.
A LIBERDADE ESTÁ SEMPRE AMEAÇADA POR GENTALHA.
Amadeu Homem publicó en Facebook, en el grupo "Movimento Republicano 5 de Outubro."

Geraçao à Rasca...A culpa...


Um Dia Isto Tinha Que Acontecer,
por
Mia Couto
.
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua
infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram
criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes:
proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de
sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e
mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel,
depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse.
Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família
continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia
chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios
e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o
trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase)
todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome
fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e
vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que
abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet
de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de
última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem
compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles
têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e
querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são
uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa
capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada
de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se
insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do
mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da
ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma
geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando
mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem
maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim
(embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que
conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são
betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e
Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e
a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de
trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter
direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas
almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não
pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos
acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Pedro Bonifacio Palacios (Almafuerte)...Poeta Argentino...


Pedro Bonifacio Palacios (San Justo, Argentina, 13 de mayo de 1854 - La Plata, Argentina, 28 de febrero de 1917), conocido también por el seudónimo de Almafuerte, fue un maestro y poeta argentino.
Biografia
Palacios nació en San Justo, provincia de Buenos Aires, en el seno de una familia muy humilde. Todavía niño, pierde a su madre y es abandonado por su padre, por lo que fue criado por sus parientes.
Almafuerte es el seudónimo con el que alcanzó mayor popularidad, aunque no fue el único que utilizó a lo largo de su vida.Su primera vocación fue la pintura, pero, como el gobierno le niega una beca para viajar a Europa a perfeccionarse, cambia su rumbo y se dedica a la escritura y la docencia.
Ejerció en escuelas de la Piedad y Balvanera. Poco después se trasladó a la campaña y fue maestro en Mercedes, Salto y Chacabuco.
A los 16 años de edad dirige una escuela en Chacabuco; dónde, en 1884, conoce al entonces ex presidente (1868 - 1874) Domingo Faustino Sarmiento. Tiempo después es destituido por no poseer un título habilitante para la enseñanza, pero muchos afirman que en realidad fue por sus poemas altamente críticos para con el gobierno.
En los pueblos donde ejerció la docencia, también alcanzó notoriedad como periodista polémico y apasionado, poco complaciente con los caudillos locales.Luego de dejar la enseñanza obtiene un puesto dentro de la Cámara de Diputados de la Provincia de Buenos Aires, y más tarde bibliotecario y traductor en la Dirección General de Estadística de dicha provincia. En 1887, se traslada a La Plata e ingresa como periodista en el diario El Pueblo.
En 1894 retoma su actividad docente en una escuela de la localidad de Trenque Lauquen, pero nuevamente es retirado por cuestiones políticas dos años más tarde.A comienzos del siglo XX participa un poco de la actividad política, pero a causa de su inestabilidad económica y de que es reacio a aceptar un cargo político, ya que criticaba duramente a quienes vivían a expensas de los impuestos de la gente, no lo hace con mucho entusiasmo.
Al final de su vida, el Congreso Nacional Argentino le otorgó una pensión vitalicia para que se pudiera dedicar de lleno a su actividad como poeta. Sin embargo no pudo gozar de ella; el 28 de febrero de 1917 falleció en La Plata (Buenos Aires), a la edad de 62 años.
Museo Almafuerte
En la ciudad de La Plata, capital de la provincia de Buenos Aires, Argentina se encuentra la casa que habitó y donde transcurrieron los últimos días de Pedro B. Palacios. Esta casa, que se halla situada en la avenida 66 N°530, es hoy un museo que sintetiza la vida y la obra de este artista.
---
A La Libertad
...
Como del fondo mismo de los cielos
el sol eterno rutilante se alza,
como el seno turgente de una virgen
al fuego de la vida se dilata:
Así radiosa,
y así gallarda
se levantó del mar donde yacía
la exuberante tierra americana.
Como prende su túnica de raso
con su joya mejor, la soberana,
como entre todas las estrellas reina
el lucero magnífico del alba;
Así pulida,y así gallarda
sobre todos los pueblos de su estirpe,
resplandor y joyel, ¡surge mi patria!
Como buscan la luz y el aire libre
las macilentas hierbas subterráneas,
como ruedan tenaces y tranquilas
al anchuroso piélago, las aguas;
Así sedienta,y así porfiada,
la triste humanidad se precipita
al pie de la bandera azul y blanca.
¡Allí van congregándose a la sombra,
para formar después una montaña!
¡Allí van adhiriéndose en el tiempo
partícula a partícula las razas!
Allí se funde,y allí se amasa
el hombre, tal como surgió en la mente
del autor de los orbes y las almas.
Que así pulida,y así gallarda
sobre todos los pueblos de su estirpe,
resplandor y joyel, ¡surgió mi patria!

Sorria...ASSIM VAI SER O NOSSO FUTURO, QUANDO ADERIRMOS AO CARTÃO ÚNICO


- TELEFONISTA: Pizza Hut, boa noite!
- CLIENTE: Boa noite, quero encomendar Pizzas.
- TELEFONISTA: Pode-me dar o seu NIN?
- CLIENTE: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 19938456 5463 2107.- TELEFONISTA: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paesde Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 215494236 /21549 4236, certo? O telefone do seu escritório na LibertySeguros, é o 21 574 52 30 e o seu telemóvel é o 96 266 25 66,correcto?- CLIENTE: Como é que conseguiu todas essas informações?
- TELEFONISTA: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
- CLIENTE: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: umaQuatro Queijos e outra Calabresa...- TELEFONISTA: Talvez não seja boa ideia...
- CLIENTE: O quê?
- TELEFONISTA: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre dehipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seuseguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
- CLIENTE: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
- TELEFONISTA: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight,com Tofu e Rabanetes? O senhor vai adorar!
- CLIENTE: Como é que sabe que vou adorar?
- TELEFONISTA: O senhor consultou a página 'Receitas Gulosas com Soja'da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceuligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
- CLIENTE: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
- TELEFONISTA: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e osvossos quatro filhos, pode ter a certeza.
- CLIENTE: Quanto é?
- TELEFONISTA: São 49,99.
- CLIENTE: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
- TELEFONISTA: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. Olimite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
- CLIENTE: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antesque chegue a Pizza.- TELEFONISTA: Duvido que consiga. A sua Conta de Depósito à Ordemestá com o saldo negativo.
- CLIENTE: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo odinheiro. Quando é que entregam?
- TELEFONISTA: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem quetransportar duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além deser perigoso.
- CLIENTE: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
- TELEFONISTA: Peço desculpa, mas reparei aqui que não pagou asúltimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto estápaga e então, pensei que fosse utilizá-la.
- CLIENTE: Merda!
- TELEFONISTA: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado. Não seesqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato empúblico a um Agente da Autoridade
- CLIENTE: (Silêncio).
- TELEFONISTA: Mais alguma coisa?
- CLIENTE: Não. É só isso. Não. Espere... Não se esqueça dos 2 litrosde Coca-Cola que constam na promoção.
- TELEFONISTA: O regulamento da nossa promoção, conforme citado noartigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoasdiabéticas...
- CLIENTE: Aaaaaaaahhhhhhhh! Vou atirar-me pela janela!!!!!
- TELEFONISTA: E torcer um pé? O senhor mora no rés-do-chão

Carta ao PIEGAS Cavaco Silva...


Exmo Senhor Presidente da República
Lisboa
Vou usar um meio hoje praticamente em desuso mas que, quanto a mim, é a forma mais correcta de o questionar, porque a avaliar pelas conversas que vou ouvindo por aqui e por ali,
muitos portugueses gostariam de ver esclarecidas as dúvidas que vou colocar a
V/Exa e é por tal razão que uso a forma “carta aberta”, carta que espero algum
dos jornais a que a vou enviar com pedido de publicação dê à estampa, desejando
que a resposta de V/Exa fosse também pública.
Tenho 74 nos, sou reformado, daqueles que descontou durante 41 anos, embora tenha trabalhado durante 48, para poder ter uma reforma e que, porque as pernas já me não permitem longas caminhadas e o dinheiro para os transportes e os espectáculos a que gostaria de
assistir não abunda, passo uma parte do meu dia a ler, sei quantos cantos há nos
Lusíadas, conheço Camilo, Eça, Ferreira de Castro, Aquilino, Florbela, Natália,
Sofia e mais uns quantos de que penso V/Exa já terá ouvido falar e a “navegar na
net”.
São precisamente as “modernices” com que tenho bastante dificuldade em
lidar que motivam esta minha tomada de posição porquanto é aí que circulam a
respeito de V/Exa afirmações que desprestigiam a figura máxima do País Portugal,
que, em minha opinião, não pode estar sujeita a tais insinuações que espero
V/Exa desminta categoricamente.(...)
1ª Questão:
Circula por aí um “escrito” que afirma que V/Exa, professor da
Universidade Nova de Lisboa, após ser ministro das finanças, foi convidado para
professor da Universidade Católica, cargo que aceitou sem se ter desvinculado da
Nova o que motivou que lhe fosse movido um processo disciplinar por faltar
injustificadamente às aulas da Nova, processo esse conducente ao despedimento
com justa causa, que se teria perdido no gabinete do então ministro da educação,
a quem competiria o despacho final, João de Deus Pinheiro, seu amigo e
beneficiado depois de V/Exa ascender a 1º Ministro com o lugar de comissário
europeu, lugar que desempenhou tão eficazmente que o levou a ficar conhecido
como “comissário do golfe”.Pergunta directa:Foi ou não movido a V/Exa um
processo disciplinar enquanto professor da Universidade Nova de Lisboa?Se a
resposta for afirmativa, qual o resultado desse processo?
Se a resposta for negativa é evidente que todas as informações que andam por aí a circular carecem de fundamento.
2ª Questão:
Circulam por aí vários escritos sobre a regularidade da transacção de acções do BPN que V/Exa adquiriu.Sendo certo que as referidas acções não estavam cotadas em bolsa e portanto só poderiam ser transaccionadas por contactos directos, vulgo boca a boca, faço sobre a matéria
várias perguntas:
1ª - Quem aconselhou a V/Exa tal investimento?
2 ª- A quem adquiriu V/Exa as referidas acções?
3ª- Em que data, de que forma e a quem vendeu V/Exa as acções?
4ª- Sendo V/Exa um renomado economista não estranhou um lucro de 140% numa aplicação de tão curto prazo?
3ª Questão
Tendo em atenção o que por aí circula sobre a Casa da Coelha,
limito-me a fazer perguntas:
1ª- É ou não verdade que o negócio entre a casa de Albufeira e a casa da Coelha foi feito como permuta de imóveis do mesmo valor para evitar pagamento de impostos?
2ª- Se já foi saldada ao estado a diferença de impostos com que atraso em relação à escritura se processou a referida regularização?
3ª- É ou não verdade que as alterações nas obras
feitas na casa da Coelha, nomeadamente a alteração das áreas de construção foram
feitas sem conhecimento da autarquia?
4ª- A ser positiva a resposta à pergunta anterior se já foi sanado o problema resultante de obras feitas à revelia da autarquia, em que data foi feita tal regularização e se foi feita
antes ou depois das obras estarem concluídas?
5ª- Última pergunta, esta de mera curiosidade, será que V/Exa já se lembra do cartório em que foi feita a escritura?
4ª- Questão
Esta não circula na Net, é uma questão que eu
próprio lhe coloco:Ouvi V/Exa na TV dizer que tinha uma reforma de 1300 €,
que quase lhe não chegava para as despesas, passando fugazmente pela reforma do
Banco de Portugal. Assim pergunto:
1ª- Quantas reformas tem V/Exa?2ª- De que entidades e a que anos de serviços são devidas essas reformas?
3ª- Em quantas não recebe 13º e14º mês?
4ª- Abdicou V/Exa do ordenado de PR por iniciativa própria ou por imposição legal?
5ª Recebe ou não V/Exa alguns milhares de euros como “despesas de representação”?
Fico a aguardar a resposta de V/Exa com o desejo de que a mesma seja de tal forma conclusiva e
que, se V/Exa o achar conveniente, venha acompanhada de cópias de documentos,
que provem a todos os portugueses que o que por aí circula na Net, não passam de
calúnias e intrigas movidas contra a impoluta figura de Sua Exa o Senhor
Presidente da República de Portugal.
A terminar e depois de recordar mais uma das suas afirmações na TV, lembro uma frase do meu avô, há muito falecido,
alentejano, analfabeto e vertical: “ NÃO HÁ HOMENS MUITO OU POUCO SÉRIOS, HÁ
HOMENS SÉRIOS E OUTRAS COISAS QUE PARECEM HOMENS”.
Por mim, com a idade que tenho já não preciso, nem quero nascer outra vez, basta-me morrer como tenho
vivido, sério.
Com os meus melhores cumprimentos.
José Nogueira Pardal
Carkos Correia publicó en Facebook , en el grupo "Movimento Republicano 5 de Outubro."

Rui Reininho...Vocalista e musico do grupo Portugues GNR...


Rui Manuel Reininho Braga (Porto, 28 de Fevereiro de 1955) é um músico português.
Vocalista da banda pop-rock GNR (Grupo Novo Rock), tirou o curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Cria ou colabora nos projectos musicais Espelho e Atitudes e grava em 1977, com Jorge Lima Barreto, no projecto Anar Band.
Em 1981 tornou-se vocalista dos GNR, e depois, o seu principal mentor e figura mais destacada. Com os GNR, Rui Reininho criou uma série de canções que são o espelho de uma geração da juventude que cresceu e se tornou adulta a ouvi-los e a admirá-los ao longo de 30 anos:
Dunas, Efectivamente, Bellevue, Pós-Modernos, Vídeo Maria, Pronúncia do Norte, Ana Lee ou Morte ao Sol.
Efectuou mais de mil espetáculos na Europa, Brasil, EUA, Canadá e Macau. Obteve prémios Jornal Sete, Blitz e Nova Era. Produziu discos dos artistas: Manuela M. Guedes, Mler Ife Dada, Três Tristes Tigres e Spray.
É autor dos livros Sífilis versus Bilitis pela '''& etc''' e Líricas Come on & Ana, publicado pela Palavra, onde reúne poemas e letras de canções. Sobre as letras dos GNR, há duas publicações, Afectivamente (Assírio & Alvim) e As letras como poesia (Objecto Cardíaco e Afrontamento). Trabalhou como actor e criou música para teatro e cinema.
Colaborou com os semanários Expresso, Mais Semanário e GQ, na revista Net Parque 98 e no Jornal de Notícias. Lecionou a disciplina de Música de Cinema na Universidade Moderna de Lisboa e a disciplina de Som e Imagem na Universidade Católica do Porto.
É sócio activo do movimento rotário. Em 2005 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português.
GNR - Pronuncia do Norte

lunes, 27 de febrero de 2012

Gala dos Óscares-Sacha Baron Cohen e as cinzas de Kim Jong-II

Veja o que acontece quando Ryan Seacrest entrevista o ator Sacha Baron Cohen, na pele de “o ditador” – e acaba por levar com as “cinzas” de Kim Jong-Il em plena passadeira vermelha na Gala dos Óscares 2012.

Danny Rivera...Cantautor de Puerto Rico...


Danny Rivera Méndez (nacido el 27 de febrero de 1945 en Santurce), es un cantante, compositor, poeta e intelectual puertorriqueño.
Primeros años
Perteneciente a una familia humilde, hijo de un pintor. A temprana edad comenzó a interesarse por la música y se valió de ese talento para superar ciertas barreras sociales de su época.
Comenzó a tener contacto con ese mundo musical que lo cautivaba participando en concursos de programas de aficionados.
Con escasos veinte años, su voz popularizó temas de grandes artistas que eran prácticamente desconocidos en la isla como Alberto Cortez y Joan Manuel Serrat.
Vida profesional
Su primer disco se titulaba "Simple Danny Rivera", grabado en los Estados Unidos.En el año 1979, grabó la producción Serenata, como un homenaje a Manuel Jiménez "El Canario". Este álbum se convirtió en un fenómeno de popularidad en Puerto Rico, República Dominicana y Cuba. Vida personal
y controversia
En el año 2001, estuvo 30 días preso en una cárcel en Puerto Rico por su postura nacionalista, condenado por violar la disposición que prohíbe la presencia de civiles en el área militarizada de Vieques.
Sobre esa experiencia escribió un libro titulado Enamorado de la Paz (Diario en la cárcel federal).
En el año 2008, le fue concedida la nacionalidad dominicana, país donde desarrolla una importante labor cultural, artística y social, sobre todo en la comunidad de Los Dajaos.
El domingo 20 de septiembre de 2009, Danny Rivera participó al lado de Olga Tañón, Juanes y Miguel Bosé, entre otros consagrados del canto popular, en la segunda representación del evento Paz sin fronteras, celebrado en la Plaza de la Revolución de La Habana, Cuba, con una multitud de un millón ciento cincuenta mil espectadores, según apreciaciones de Miguel Bosé.
Danny Rivera "Mi viejo"

Baptista Bastos...Escritor e Jornalista...hoje é o seu 78º anivesário...

Armando Baptista-Bastos (Lisboa, 27 de Fevereiro de 1934), jornalista e escritor português.
Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio e no Lycée Français Charles Lepierre, em Lisboa.
Iniciou a sua carreira profissional na redacção de O Século passando, de seguida, a subchefe de redacção de O Século Ilustrado.
Foi redactor de outros jornais, como O Diário, República, Europeu, Almaque, Seara Nova, Gazeta Musical e Todas as Artes, Época, Sábado e Diário Popular, onde permaceu por duas décadas.
Foi correspondente da Agence France-Presse, em Lisboa. Assinou ainda várias colunas no Jornal de Notícias, A Bola, Tempo Livre e, como crítico, colaborou com o Jornal de Letras, Artes e Ideias, o Expresso, o Jornal do Fundão, o Correio do Minho e o Diário Económico. Fundou ainda o semanário O Ponto, periódico que registou uma série de entrevistas semanais.
Na rádio leu as suas crónicas, nomeadamente na Antena 1 e na Rádio Comercial.
Actualmente é colunista do Diário de Notícias, do Jornal de Negócios e do Jornal do Fundão.
Na televisão deu-se a conhecer como apresentador, na década de 1990, do programa Conversas Secretas na SIC.
A convite do jornal Público, realizou uma série de dezasseis entrevistas sob a designação «Onde é que você estava no 25 de Abril?», posteriormente editadas em CD-ROM.
O Cinema na Polémica do Tempo foi o seu primeiro livro de ensaio, publicado em 1959.
Em 1969 lançava As Palavras dos Outros.
...
O capítulo grego

Diz uma grega, à televisão: "O vandalismo não é correcto, OK, mas quando o
desespero nos consome, que fazer?" A frase nada explica. Mas talvez justifique
alguma coisa. E as multidões de gregos atormentados não podem ser cândida e
confortavelmente catalogados de "anarquistas".
O que está a acontecer na Grécia não deve, apenas, ser atribuído ao descaso e à incompetência dos políticos.
Embora a Nova Democracia, partido de direita, onde se acoitam muitos daqueles
que apoiaram a ditadura dos coronéis, tenha amplas responsabilidades na
situação. Aliás, de uma forma ou de outra, a Nova Democracia esteve sempre no
poder, e a actuar consoante as derivas, por exemplo, do PASOK.
O caos grego não tem sido bem explicado. E as "ajudas" externas, com taxas de
juro humilhantes, têm acentuado a distorção e quebrado os laços sociais. Os
laços sociais sempre se opuseram às lógicas do belicismo. Provinham do conflito
moral e político com a ditadura; e, se quisermos, da experiência terrível
ocasionada pela guerra civil. A sua inserção no quotidiano, na vida de todos os
dias, é um elemento essencial da efectividade com que essas tensões se
acumularam. A cólera do povo grego manifesta-se de modo unívoco, e é explicável
pelas razões históricas das relações de poder.
Há uma ocultação das responsabilidades, que parece criarem uma impotência na
rigorosa explicação dos factos. A quem interessa esta babel de confusão e de
discórdia, que alastra pela Europa, e de que a Grécia é reflexo dramático?
Qual o país que se segue, na continuidade da dissolução de um projecto que se
pretendia harmonioso e solidário? Talvez sejam fáceis e claras as explicações,
mas a própria natureza desta balbúrdia, meticulosamente organizada, pode
conduzir a conjunturas bem mais trágicas: à guerra, por exemplo.
O cerco feito aos gregos, os vexames a que são submetidos em declarações
proferidas por ignaros funcionários estrangeiros, provocam a mais funda
indignação naqueles que ainda sentem o rebate da consciência. E a reacção
daquele povo resulta da humilhação sistemática de que é alvo.
Sinto uma surda revolta quando ouço os medíocres políticos portugueses
dizerem: "Mas nós não somos a Grécia!", sem a noção do peso das palavras e com a
desfaçatez de quem nada conhece de história.
Não; não somos a Grécia, mas pertencemos- -lhe, e a Grécia pertence-nos. Faz parte integrante da nossa condição relacional e da existência cultural e intelectual que nos define. Temos
mais ou menos o mesmo número de população, e o percurso das nossas vidas possui
traços muito semelhantes. A comparação, depreciativa e sórdida, constantemente
feita, assume os contornos de grave insulto.
(in DN)

Sorria...Uma de Alentejanos...


Um alentejano vai a um concurso de televisão, e o apresentador pergunta:
- Como se chamam os habitantes de Beja?
**Após algum silêncio,.....................................
.......................................................................
............................................................................
............................................................,
o alentejano responde:
**- Porra! Todos, todos nã sêi !

EDUCAÇÃO...Outras gentes...outros países...

Helena Rico - Holanda
Desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo
.
A propósito do desafio sobre os novos hábitos de poupança na abertura do ano lectivo, resolvi partilhar a minha experiência uma vez que vivo no norte da Holanda, onde tudo se passa de
modo completamente diferente.
Em primeiro lugar, os livros são gratuitos.
São entregues a cada aluno no início do ano lectivo, com um autocolante que
atesta o estado do livro. Pode ser novo ou já ter sido anteriormente usado por
outros alunos. No final do ano, os livros são devolvidos à escola e de novo
avaliados quanto ao seu estado.
Se por qualquer razão foram entregues em bom estado e devolvidos já muito mal tratados, o aluno poderá ter de pagá-los, no todo ou em parte.Todos os anos, os cadernos que não foram terminados voltam a ser usados até ao fim. O contrário é, inclusivamente, muito mal visto.
Os alunos são estimulados a reusar os materiais.
Nas disciplinas tecnológicas e de artes, são fornecidos livros para desenho, de capa dura, que deverão ser usados ao longo de todo o ciclo (cinco anos).Obviamente que as lojas
estão, a partir de Julho/Agosto, inundadas de artigos apelativos mas nas escolas
a política é a de poupar e aproveitar ao máximo.
Se por qualquer razão é necessário algum material mais caro (calculadora, compasso, por exemplo), há um sistema (dinamizado por pais e professores, ou alunos mais velhos) que permite o empréstimo ou a doação, consoante a natureza do produto.Ao longo do ano,
os alunos têm de ler obrigatoriamente vários livros.
Nenhum é comprado porque a escola empresta ou simplesmente são requisitados numa das bibliotecas da cidade, todas ligadas em rede para facilitar as devoluções, por exemplo. Aliás, todas as crianças vão à biblioteca, é um hábito muito valorizado.
A minha filha mais nova começou as suas aulas de ballet. Não nos pediram nada, nenhum
fato nem sapatos especiais. Mas como é universalmente sabido, as meninas gostam
do ballet porque é cor-de-rosa e porque as roupas também contam. Então,
as mães vão passando os fatos e a minha filha recebeu hoje, naturalmente,
o seu maillot cor-de-rosa com tutu, e uns sapatinhos, tudo já usado.
Quando já não servir, é devolvido. E não estamos a falar de famílias
carenciadas, pelo contrário.
É assim há muito tempo.
O meu filho mais velho começará a ter, na próxima semana, aulas de guitarra. Se a coisa for
levada mesmo a sério, poderemos alugar uma guitarra ou facilmente comprar uma em
segunda mão.
Este sistema faz toda a diferença porque, desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do início do ano. Tudo se passa com maior tranquilidade, não há a febre do "regresso às aulas do Continente" e os miúdos e os pais são muito menos pressionados.
De facto, noto que há uma grande diferença se compararmos o nosso país e a Holanda (ou com outros países do Norte da Europa, onde tudo funciona de forma idêntica). Usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável, pelo que existem mil e
uma opções.
Não só se aprende desde cedo a poupar e a reutilizar, como a focar as atenções, sobretudo as dos mais pequenos, nas coisas realmente importantes.

( Malos) Recuerdos...

Comentários e Observações a propósito do discurso do MDN de 1 Fev. 2012-02-04...


Aapontamento elaborado pelo C/ Almirante ECN Manuel Martins Guerreiro
...
Face às várias notícias sobre a intervenção do Ministro da Defesa Nacional, decidi ler na
íntegra o seu “discurso”, esperando algo de substancial.
Após uma leitura atenta, eis o que encontrei: uma encenação com formulações genéricas ou vagas, para um ataque às Associações sócio profissionais militares. Isto era o que se
deduzia das notícias. Porem esperava que existissem conceitos e conteúdo, para
alem de alguma parra, quanto à forma de resolução da crise e ao contributo
esperado das FA’s.
Vejamos então o que disse o titular da pasta da Defesa, as ideias que explanou:
A solução da crise está em nós. Em todos nós. Em cada um de nós.
É importante rever e reestruturar a nossa forma de pensar e agir.
Tudo está, entre nós, a ser repensado, por necessidade e por uma questão de
oportunidade.
Seguidamente presta contas dos seus sete meses de governo:
- Duas decisões –
Localização do HFA e transição para a nova tabela
remuneratória
- Dois estudos
concluídos: sobre o Dia da Defesa Nacional e sobre a PJM
- Início do processo
de revisão da LPM (o que ocorre periodicamente)
- Início de quatro a cinco novos estudos: novo conceito estratégico de Segurança e Defesa,
reorganização das estruturas do MDN e das FA’s, questão das promoções, aeroporto
complementar de Lisboa, Estabelecimentos Militares de Ensino.
Classifica isto como medidas cujas necessidades todos os presentes reconhecerão, medidas que tem tanto de essenciais como de básicas, diz.
Quando aborda o processo de reorganização e reestruturação orgânica das FA’s afirma que a
sustentabilidade das FA’s está hoje em causa: -“Tudo está a ser refletido. Em alguns casos chegaremos a soluções diferentes das que hoje existem, noutras perceberemos, pelo menos, o porquê das coisas.”
Questiona mesmo se o papel das FA’s é apenas o de defesa.
“Há que distinguir o que é estratégico e o que foi tático.”
“Este é o tempo de fazer Todas as reformas. E nós vamos fazê-las.”
“São precisos todos aqueles que pensam a segurança e a defesa e todos aqueles que no terreno
tem o comando efetivo das operações.”
“Esta reforma faz-se convosco, faz-se com os militares, faz-se com os chefes. Ou não se faz de
todo.”
“Faz-se para nós, por nós e para a República.”
Comentários que me ocorrem a este tipo de formulação e afirmações:
Confessa alguma ignorância ou desconhecimento, o que não lhe fica mal, quando afirma que depois de tudo refletir e se não chegar a soluções diferentes das que existem,
perceberá pelo menos o porquê das coisas.
Não será este um processo de aprendizagem do Ministro muito caro para as FA’s e sobretudo para o País?
Questiona se o papel das FA’s é apenas o de defesa. Nunca foi nem será no futuro apenas o de defesa, sempre se estendeu em maior ou menor grau, a outros campos do serviço público,
da investigação, da inovação, com impacto na economia e no desenvolvimento do
País.
Há que distinguir o estratégico do tático, mas não distingue nada.
É o tempo de todas as reformas, mas não diz quais, todas inclui tudo e não inclui nada. Para as
concretizar são necessários todos, mas só indica os de topo e conclui que se não
for assim não se fazem de todo. Conclusão certa para uma formulação vaguíssima.
Se isto fosse a substância da intervenção do Ministro, teríamos que recomendar-lhe que aplicasse
a si próprio a sua afirmação de “rever e reestruturar a nossa forma de pensar
e agir”; porem a substância encontra-se na abordagem que faz ao descontentamento de militares “manifestado por palavras e atos de alguns movimentos associativos”.
Faz algumas afirmações óbvias quanto ao que não é um militar e que assume como reafirmação
da natureza das FA’s – “Um militar não é um funcionário público, ser militar
não é uma profissão como as outras, não é um emprego como os outros, nem sequer
carreira com progressão automática.”
“Ser militar é servir o País em armas, ser militar é uma vocação.”
“Durante anos, alguns confundiram a profissionalização das FA’s com a profissionalização dos
militares que nelas serviram. Nada mais errado.”
Comentário: - este alguns serão os políticos ou serão mesmo os militares? Não se percebe se quem afirma entende a diferença. Faz um convite aos que não sentem a vocação militar
para saírem com base na seguinte afirmação:
- “Nem um homem sem vocação pode servir as FA’s, nem as FA’s, chegado o momento da verdade, podem servir-se de um homem assim.”
Este parágrafo contem a substância da intervenção ministerial que comentarei na parte
final.
Afirma também que:
“banalizar o protesto militar desprestigia a instituição que jura cumprir as
leis da República. Utilizar o protesto como forma de intervenção pública,
política e partidária é grave.”
Comentário: -
concordo com esta afirmação em termos genéricos, mas não posso deixar de notar a
confusão estabelecida entre o protesto dos militares enquanto cidadãos e o
protesto militar, que se expressará por formas e vias militares podendo ser bem
mais do que um simples protesto, assim nasceu o 25 de Abril, acto fundador da
nossa Democracia. Deve ficar claro que quem jura guardar a Constituição e
cumprir as Leis da República são os militares individualmente e não a
Instituição.
Devo referir também que repudio igualmente a utilização ou instrumentalização das Forças Armadas para fins de política partidária, mesmo que por iniciativa do Poder político
legítimo, o que não seria inédito na nossa democracia.
Repudio a demagogia fácil, para consumo de opinião pública pouco esclarecida, de que os militares são gente a quem é preciso falar “grosso” e que as Forças Armadas custam muito ao erário público, a tal ponto que não seriam sustentáveis tal como existem.
Sobre o que não é sustentável teria muito a dizer, começava pelos exemplos que vem de cima, do
Poder, no que se refere ao respeito pelos princípios e pela legalidade, mas isso
será para outra oportunidade.
Voltemos à substância da intervenção do MDN.
O que é isso de “chegado o momento da verdade”? Está na intenção do Poder utilizar as
FA’s para fins não previstos, no tal momento da verdade? Pretende ou está a
desembainhar a espada?
Normalmente o momento da verdade para um militar é o da entrada em combate e devo esclarecer o senhor ministro que não é preciso ser militar profissional nem ter vocação para isso,
que o digam quase um milhão de homens que participaram, direta ou indiretamente,
na guerra colonial.
Para servir o País nas Forças Armadas ou noutra instituição é preciso sim um forte sentido de
Serviço Público e isso os militares profissionais, os milicianos e os
contratados demonstraram-no em muitos momentos.
Fosse esse o exemplo igualmente transmitido aos cidadãos por todos os que exercem funções de
responsabilidade política ou governativa.
Se todos os que exercem essas responsabilidades se sentissem, primeiro que tudo, servidores
públicos, não estaríamos com certeza na actual situação de crise, nem teríamos
preocupações quanto ao tal “momento da verdade”.
Quanto á utilização de gestos ou expressões fortes que possam pressupor o desembainhar da espada, será bom ter presente que o militar é o cidadão mais relutante e mesmo
resistente a iniciar essa via, pensará três vezes antes de o fazer mas se for
forçado a desembainhar a espada não voltará a embainha-la sem honra

5 Fev 2012 Martins Guerreiro