domingo, 29 de julio de 2012

No Reino da Granelândia...

Ensino profissional: Mil desistem por razões económicas

.Cerca de um terço dos quase três mil alunos do primeiro ano do ensino profissional que abandonaram a escola no último ano lectivo fizeram-no por razões económicas, conclui-se num estudo divulgado esta sexta-feira pela associação de estabelecimentos do sector.
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O inquérito, realizado pela Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), revela que a taxa de desistentes por razões económicas subiu dos 22 por cento registados em 2010/2011 para 30,4 por cento no último ano lectivo, a nível nacional.
Embora sejam privadas, as escolas de ensino privado são financiadas pelo Estado, pelo que os alunos não têm mais encargos do que os colegas que frequentam os estabelecimentos públicos, explicou à agência Lusa o director executivo da ANESPO, Luís Costa.
Por regiões, no Norte a taxa de desistência por razões financeiras foi mesmo o motivo invocado por quase metade (47,8 por cento) das desistências no primeiro ano daquele grau de ensino, mais 20 por cento do que em 2010/2011.
Também no Centro houve uma subida considerável, de 22,8 para 33,8 por cento, em Lisboa e Vale do Tejo o crescimento foi residual (de 17,9 para 19,2 por cento) e no Alentejo e Algarve houve mesmo uma descida de 37,2 por cento para 35,6 por cento, embora esta região, que registou a maior taxa em 2010/2011, seja a segunda com maior percentagem de desistentes.
A seguir às razões económicas, o abandono escolar no primeiro ano do ensino profissional (10.º ano de escolaridade) ocorre por "insatisfação vocacional" em 15,7 por cento dos casos, "insatisfação motivacional" (8,8 por cento), "mudança de escola" (13) e outras (32,1).


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