martes, 24 de julio de 2012

Guilherme de Almeida...Foi Poeta e Jornalista Brasileiro...

Guilherme de Andrade de Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro [1].
Filho de Estevam de Araujo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade. Foi casado com Belkiss Barroso de Almeida (Baby), de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estêvão Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina Queiroz Aranha de Almeida, c.g.
Foi, com seu irmão, Tácito de Almeida (1899 - 1940), importante organizador da Semana de Arte Moderna de 22, tendo criado em 1925 conferência para difusão da poesia moderna, intitulada "Revelação do Brasil pela Poesia Moderna", que foi apresentada em Porto Alegre, Recife e Fortaleza.

Índice

  • 1 História
  • 2 Vida pública
  • 3 Casa Guilherme de Almeida
  • 4 Obras do autor
  • 5 Referências
  • 6 Ligações externas
  • ---
  • Hino dos Bandeirantes
  • Paulista, pára um só instante
    Dos teus quatro séculos ante
    A tua terra sem fronteiras,
    O teu São Paulo das "bandeiras"!

    Deixa atrás o presente:
    Olha o passado à frente!

    Vem com Martim Afonso a São Vicente!
    Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto,
    Bartira sonha sossegadamente
    Na sua rede virgem do Planalto.
    Espreita-a entre a folhagem de esmeralda;
    Beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda!
    Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho,
    Botas-de-nove-léguas, João Ramalho.
    Serra-acima, dos baixos da restinga,
    Vem subindo a roupeta
    De Nóbrega e de Anchieta.

    Contempla os Campos de Piratininga!
    Este é o Colégio. Adiante está o sertão.
    Vai! Segue a entrada! Enfrenta!
    Avança! Investe!

    Norte - Sul - Este - Oeste,
    Em "bandeira" ou "monção",
    Doma os índios bravios.

    Rompe a selva, abre minas, vara rios;
    No leito da jazida
    Acorda a pedraria adormecida;
    Retorce os braços rijos
    E tira o ouro dos seus esconderijos!

    Bateia, escorre a ganga,
    Lavra, planta, povoa.
    Depois volta à garoa!

    E adivinha através dessa cortina,
    Na tardinha enfeitada de miçanga,

    A sagrada Colina
    Ao Grito do Ipiranga!
    Entreabre agora os véus!

    Do cafezal, Senhor dos Horizontes,
    Verás fluir por plainos, vales, montes,
    Usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!

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