Isto de se ser candidato ao trono tem muito que se lhe diga. E é por estas histórias e muitas outras que os portugueses continuam a ser republicanos e ligam muito pouco à monarquia. Vamos então a uma história insólita passada com D. Duarte Nuno, o candidato ao trono de Portugal. Num dias destes, depois do almoço, uma central de táxis pede uma viatura para o Chiado. Um taxista andava ali por perto e responde à chamada.
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Quando chega à morada indicada vê com espanto que o seu cliente é, nada mais, nada menos, do que o candidato ao trono de Portugal. Orgulhoso, cumprimenta D. Duarte e fica ainda mais contente quando sabe o destino da corrida: São Pedro de Sintra. Juntava-se assim o útil ao honroso. Seria uma corrida cara e não é todos os dias que se leva um putativo rei na viatura. O homem, muito feliz, até pensou em pedir um autógrafo a D. Duarte. Mas o sonho desfez-se em segundos.
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Mal o táxi arrancou tocou o telemóvel do cliente e o destino foi de imediato alterado. São Pedro de Sintra chamava-se agora Amoreiras. Nova chamada, novo destino. Afinal, as Amoreiras ficavam para segundas núpcias. O candidato a rei ficava era mesmo ali no Camões. E o desesperado taxista ficou sem uma boa corrida e um ‘rei’ numa centena de metros.
in CM
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