Com Agosto à porta, sem tempo para convencer novos apoiantes, incapaz de seduzir os que dele não gostavam, corre agora um sério risco em alienar os que ainda apreciavam o estilo.
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Ainda não sei qual era o sentimento dos que se deslocaram ao último evento de propaganda mas imagino que entre as hostes socialistas já se planeie a sucessão de Sócrates, o antigo e o novo.
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O que resta a Sócrates fazer? Pouca coisa e mesmo assim com resultados muito incertos.
Manuela Ferreira Leite poderá, agora sim, valer-se de algum silêncio apenas interrompido pela apresentação pontual de soluções que julge necessárias apresentar ao país e evitando qualquer diálogo, reduzindo os debates a um mínimo protocolar e obrigando Sócrates a adivinhar o que terá agora de prometer depois de nada ter cumprido.
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Algures em Setembro será claro para todos se quando Sócrates fala ainda alguém o ouve para além dos indefectiveis do partido e se esse "clique" tiver tido lugar, a escolha só poderá ser uma: Votar no PSD em número que lhe possibilite lidar com uma oposição de extrema-esquerda que se encarregará de discutir entre eles os despojos do cadáver socialista.
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Se assim não for, se por alguma razão, o PS ainda estiver em condições de vencer as eleições não o conseguirá fazer sem ser em condições tão frageis que poderão condenar o mesmo a um fim prematuro.
in 31 da Armada
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