sábado, 5 de mayo de 2012

Duarte Lima tinha fuga preparada...

O advogado prestou novas declarações no passado dia 3 de Abril, e avançou com mais um recurso da prisão preventiva. Mas o Ministério Público e o juiz de instrução mantêm a convicção de que tinha tudo preparado para fugir do país. Assim o indicam as escutas telefónicas.
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Duarte Lima tinha tudo preparado para fugir para um país onde fosse impossível a sua extradição ou julgamento pelo homicídio de Rosalina Ribeiro – como o Dubai, onde tem contas bancárias. Este é um dos principais argumentos do Ministério Público (MP) na contestação aos recursos da prisão preventiva que o advogado tem apresentado no caso BPN, em que é arguido e ao abrigo do qual está preso. A argumentação, elaborada pelo procurador da República Rosário Teixeira – e validada pelo juiz de instrução Carlos Alexandre – invoca escutas telefónicas a Duarte Lima, do final de 2011, em que revelava uma «vontade súbita» e urgência em desfazer-se de bens.
Resulta ainda dessas intercepções que Março de 2012 seria a data-limite para sair de Portugal. Nas conversas entre o advogado e Marlete Oliveira, a secretária brasileira com quem mantém uma relação amorosa, os investigadores aperceberam-se, a partir de Setembro de 2011 – data em que o SOL revelou que Duarte Lima era o único suspeito da morte da ex-companheira do milionário Tomé Feteira –, que parte do plano consistia na retirada da mulher para o Brasil, onde ficaria até àquela data, para se juntarem posteriormente noutro país.
Marlete saiu então do seu apartamento em Lisboa, na Expo, e refugiou-se na famosa moradia de Lima na Quinta do Lago – onde esteve até Outubro, seguindo depois para o Brasil.

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