Próximos passos do caso
Isaltino, de acordo com o Público de hoje:
"O
requerimento deu entrada no Tribunal da Relação, que deverá pronunciar-se sobre
a sua admissibilidade" - até aqui tudo bem - "sendo
que a lei estabelece um conjunto de apertados requisitos para que o tribunal
aceite" - mau - "Em caso de indeferimento na
Relação" - a coisa acaba, certo? Errado. Isso é que era bom - "o arguido terá a possibilidade de recorrer dessa decisão para o
Constitucional." - mas quantas vezes se pode recorrer para o
Constitucional? - "Em caso contrário" - a coisa
acaba? Acaba, não acaba? - "a admissibilidade do recurso
será ainda objecto de uma nova avaliação no TC" - n-n-nova avaliação?!
Mas acabou de sair de lá!! - "que não fica vinculado pela eventual admissão do recurso pela
Relação" - claro que não. Isso seria demasiado fácil - "Uma vez no Palácio Ratton, o apelo pode ser objecto de decisão
sumária do juiz relator, se - há sempre um "se" - "a
questão a decidir já tiver sido objecto de anterior decisão do TC, ou se"
- estão a brincar, certo? - "for julgada manifestamente
infundada" - manifestamente infundada. De certeza que a coisa acaba aqui.
Não. Esperem. Em que país julgam que estão? - "Dessa decisão
sumária o interessado pode também reclamar para a conferência de juízes"
- e para o júri dos "Ídolos", imagino.
"No caso de ser admitido
o recurso, Isaltino terá um prazo de 30 dias para apresentar alegações" - sim,
porque, afinal, ainda só teve meia dúzia de anos para se explicar - "Em apoio das mesmas, poderá apresentar pareceres encomendados a
especialistas em Direito Constitucional. O processo vai depois ao Ministério
Público junto do TC, que tem mais dez dias" - Ah, ah. Ah, ah, ah-ah-ah -
"para se pronunciar, após os quais os juízes dispõem de
cinco dias" - aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh - "para
apreciação, a seguir aos quais" - isto acaba, né? Acaba. Ou bem que o
prendem ou bem que o soltam - "é MARCADO O
JULGAMENTO".
Eutanásia, por favor.
Onde é que eu assino?
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