jueves, 1 de marzo de 2012

José Saramago...Foi um Escritor Portugues e Prémio Nobel de Literatura


José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922Tías, Lanzarote, 18 de Junho de 2010) foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou. em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
Saramago foi considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.[1]O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus).
Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.
Nasceu no distrito de Santarém, na província geográfica do Ribatejo, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi director-adjunto do Diário de Notícias.
Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Índice
1 Biografia
2 Obra
2.1 Obras publicadas
2.2 Prémios
3 Polémicas
3.1 Diretor-Adjunto do Diário de Notícias
3.2 Críticas a Israel e acusações de anti-semitismo
3.3 Integração de Portugal numa Federação Ibérica
3.4 Cronologia da atribuição de um prémio Nobel
3.5 Críticas a Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)
3.6 Oposição da Igreja Católica
3.7 Perseguição religiosa de católicos a Saramago
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
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Demissão
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Este mundo não presta, venha outro.
Já por tempo de mais aqui andamos
A fingir de razões suficientes.
Sejamos cães do cão: sabemos tudo
De morder os mais fracos, se mandamos,
E de lamber as mãos, se dependentes.
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José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

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