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Ex-presos políticos, políticos, intelectuais e investigadores de Cabo Verde e estrangeiros participam num simpósio internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, 35 anos depois do seu encerramento definitivo.
O encontro decorre até 1 de Maio e é promovido pela Fundação Amílcar Cabral no Campo de Concentração do Chão Bom, no concelho do Tarrafal, norte da ilha de Santiago (Cabo Verde), hoje transformado em museu histórico, depois de quase 50 anos de actividade.
O encontro decorre até 1 de Maio e é promovido pela Fundação Amílcar Cabral no Campo de Concentração do Chão Bom, no concelho do Tarrafal, norte da ilha de Santiago (Cabo Verde), hoje transformado em museu histórico, depois de quase 50 anos de actividade.
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O Campo de Concentração do Tarrafal foi criado pelo regime fascista português em Abril de 1936 sob o nome de "Colónia Penal do Tarrafal" e, durante a primeira fase do seu funcionamento, que durou até Janeiro de 1954, estiveram lá presos, arbitrariamente e sem qualquer direito de defesa, 340 prisioneiros antifascistas portugueses.
Em Junho de 1961, com a luta das forças nacionalistas desencadeadas pelas colónias portuguesas em África, o campo de concentração foi reaberto pelo regime colonial com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom e, desta feita, para encarcerar resistentes à guerra colonial em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
Essa segunda fase do "campo da morte lenta", já sem a célebre "frigideira" - hoje totalmente imperceptível -, durou 13 anos, até à data em que se deu o seu encerramento definitivo, a 1 de Maio de 1974.
Nesse período, 238 combatentes da luta pela independência das colónias portuguesas estiveram presos nesse cárcere de isolamento e repressão. Actualmente, apenas 50 desses presos estão vivos.
Em Junho de 1961, com a luta das forças nacionalistas desencadeadas pelas colónias portuguesas em África, o campo de concentração foi reaberto pelo regime colonial com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom e, desta feita, para encarcerar resistentes à guerra colonial em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
Essa segunda fase do "campo da morte lenta", já sem a célebre "frigideira" - hoje totalmente imperceptível -, durou 13 anos, até à data em que se deu o seu encerramento definitivo, a 1 de Maio de 1974.
Nesse período, 238 combatentes da luta pela independência das colónias portuguesas estiveram presos nesse cárcere de isolamento e repressão. Actualmente, apenas 50 desses presos estão vivos.
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