José Sócrates saíra da sala da “entrevista”, sorridente, com ar de quem passou com distinção na prova oral, e perguntou “Não foi mal, pois não?”, dobrando as folhas brancas com notas usadas nas respostas.
E estava ali, a “dar sopa”, para os poucos jornalistas presentes.
Uma jornalista pergunta se se pode aproximar e fazer uma pergunta. “Claro, eu não mordo”, responde Sócrates sorridente.
“Não morde mas rosna. E às vezes rosna muito”, replica-lhe ela em voz alta.
O primeiro-ministro fica atrapalhado, responde que não é bem assim, ainda a rir, sem saber muito bem o que fazer, mas ela insiste com o “rosnar”.
Talvez pelo efeito surpresa, Sócrates nem se zangou, mas o caso cerrou alguns sobrolhos.
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Boa "tirada" da jornalista...mesmo na "mouche"...Só espero que não dê direito a mais um processo, mas não acredito...o menino de ouro do PS, não compreendeu a boca e ainda deve estar a pensar no que significou...
Aquela cabecinha só dá para caspa...
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