
Mas ninguém formulou a questão básica: e se, por absurdo que pareça, nem todos os alunos tiverem capacidade intelectual para chegar ao 12º ano?
.
Que fazer? Baixar, ainda mais, os níveis de exigência do ensino secundário para distribuir democraticamente os diplomas?
Tudo perguntas proibidas.
.
Para o romantismo educacional, o sucesso escolar nunca depende da inteligência do aluno.
Depende das condições que o rodeiam, do esforço dos professores e até do eventual milagre do santo padroeiro.
.
O que espanta neste optimismo é o governo não ser ainda mais ambicioso e alargar a escolaridade obrigatória até ao doutoramento. Mas lá chegaremos.
João Pereira Coutinho
in CM
No hay comentarios:
Publicar un comentario