O Crespo lá conseguiu o que mais queria! Fartou-se de trabalhar para
isso nos últimos anos, ajudando, de forma muito pouco discreta, a dar
cabo do anterior 1º ministro, por quem nutria publicamente um ódio
mesquinho. Ele sabia que a recompensa vinha a caminho.
Está visto que o plenipotenciário ministro Relvas e o seu
governo estão gratos a este abjecto jornalista...
Mário Crespo, 64 anos, jornalista da SICN e ex-colunista do Expresso
(de onde foi afastado há dias), foi convidado por Miguel Relvas,
ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, para o lugar de
correspondente da RTP em Washington, vago há seis meses.
Deste modo, Crespo voltará a desempenhar as funções que exerceu entre 1992-98.
O convite está a gerar forte turbulência na RTP, uma vez que a estação
estava a organizar um concurso interno, aberto a meio do mês de março
de 2012, para preenchimento da vaga de
acordo com os critérios estatutários:
1) É dada primazia a jornalistas do quadro da RTP interessados em
trabalhar no estrangeiro.
2) A direcção de informação selecciona os candidatos.
3) Um júri avalia.
4) A administração avaliza a escolha final. Crespo nem sequer é do
quadro: foi despedido da RTP há doze anos. Chama-se a isto, em
linguagem plano inclinado, dar o pote aos boys.
Este assessor de Relvas é que os topa.
Lembram-se do que Mário Crespo disse do Governo de Sócrates? Do que
ele afirmou sobre as perseguições, intimidações, censuras e tentativas
de interferência do poder político no jornalismo?
Da t-shirt que levou à Assembleia da República para denunciar as
malévolas intenções governamentais?
Pois bem: o ministro Miguel Relvas atropelou a administração e a
direcção de informação da RTP e convidou Mário Crespo para
correspondente da estação pública em Washington.
A RTP, não sei se estão recordados, é aquela estação que estava para
ser privatizada, perdão, reavaliada. Sobre o convite, Crespo, cândido
e enternecido, declarou: «É um lugar que me honraria muito nesta fase
da minha carreira e para o qual me sinto habilitado».
Curioso. Pensei que ia recusar com base numa alegada interferência do
poder político no jornalismo, mas não.
isso nos últimos anos, ajudando, de forma muito pouco discreta, a dar
cabo do anterior 1º ministro, por quem nutria publicamente um ódio
mesquinho. Ele sabia que a recompensa vinha a caminho.
Está visto que o plenipotenciário ministro Relvas e o seu
governo estão gratos a este abjecto jornalista...
Mário Crespo, 64 anos, jornalista da SICN e ex-colunista do Expresso
(de onde foi afastado há dias), foi convidado por Miguel Relvas,
ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, para o lugar de
correspondente da RTP em Washington, vago há seis meses.
Deste modo, Crespo voltará a desempenhar as funções que exerceu entre 1992-98.
O convite está a gerar forte turbulência na RTP, uma vez que a estação
estava a organizar um concurso interno, aberto a meio do mês de março
de 2012, para preenchimento da vaga de
acordo com os critérios estatutários:
1) É dada primazia a jornalistas do quadro da RTP interessados em
trabalhar no estrangeiro.
2) A direcção de informação selecciona os candidatos.
3) Um júri avalia.
4) A administração avaliza a escolha final. Crespo nem sequer é do
quadro: foi despedido da RTP há doze anos. Chama-se a isto, em
linguagem plano inclinado, dar o pote aos boys.
Este assessor de Relvas é que os topa.
Lembram-se do que Mário Crespo disse do Governo de Sócrates? Do que
ele afirmou sobre as perseguições, intimidações, censuras e tentativas
de interferência do poder político no jornalismo?
Da t-shirt que levou à Assembleia da República para denunciar as
malévolas intenções governamentais?
Pois bem: o ministro Miguel Relvas atropelou a administração e a
direcção de informação da RTP e convidou Mário Crespo para
correspondente da estação pública em Washington.
A RTP, não sei se estão recordados, é aquela estação que estava para
ser privatizada, perdão, reavaliada. Sobre o convite, Crespo, cândido
e enternecido, declarou: «É um lugar que me honraria muito nesta fase
da minha carreira e para o qual me sinto habilitado».
Curioso. Pensei que ia recusar com base numa alegada interferência do
poder político no jornalismo, mas não.
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