Correu tudo mal ao ministro das Finanças: errou nas previsões, falhou os objectivos – e transformou a execução orçamental do semestre num exercício de enganos. As receitas baixaram em média 3,1 por cento (só o IVA arrecadado nos primeiros seis meses desceu 5,2 por cento).
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Com contas destas, nunca o Governo conseguiria manter o défice semestral até 4, 4 mil milhões – o máximo fixado pela troika. Ainda assim, Vítor Gaspar foi capaz do milagre.
Fê-lo com um truque. Não fosse ter baixado a despesa com os funcionários públicos, cortando-lhes o subsídio de férias, e a meta do défice seria ultrapassada. O ministro, apesar dos erros, continua entre os bons alunos de má memória.
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