sábado, 23 de mayo de 2009

Brasil...Roque Callage...foi Escritor...

Roque Callage (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 15 de dezembro de 1888Porto Alegre, 23 de maio de 1931) foi um escritor e jornalista brasileiro.
Biografia
Filho de Maria Cândida Leal de Oliveira e do
imigrante italiano "Luis" Callage. Sua família, que vivia em condições de pobreza, não pôde oferecer estudos completos, apenas sua alfabetização. Começou a trabalhar aos 14 anos de idade no comércio local, mas sem deixar de ler obras de Eça de Queirós. Ainda na adolescência, fundou o jornal "O Estudante" e logo após "O Bohemio", ambos sem grande êxito ao público.
Em
1908, com apenas 22 anos, obtém a publicação de seu primeiro livro "Prosas de Ontem". O livro é considerado fraco, inclusive pelo próprio autor.
Curiosamente, num gesto de autocrítica, procurou ao longo de sua vida, recolher todos os exemplares em circulação, existindo mesmo um que dedica a si próprio "pelas asneiras que escreveu". Tal livro hoje,na edição original, é considerado raridade bibliográfica supondo-se existirem apenas três exemplares.
Mais amadurecido em
1914, publica "Escombros", "Terra Gaúcha", seguido de "Crônicas e Contos" (1920) e "Terra Natal" (1920), editado pela Editora Globo, "O Drama das Coxilhas" (1923), editado em São Paulo por Monteiro Lobato em 1930, "Vocabulário Gaúcho" (1926), "Quero-Quero" (1927) e "No Fogão do Gaúcho" (1929), todos editados pela Livraria do Globo e "Episódios da Revolução" (1930). Foi fundador da 1° Associação Riograndense de Imprensa do Rio Grande do Sul e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
Foi
repórter no jornal "Diário do Interior". Depois mudou-se para o Rio de Janeiro, retornando para o Rio Grande do Sul para trabalhar na redação do jornal Correio do Povo. Publicou diariamente no Correio do Povo e no Diário de Notícias a coluna jornalistica "A CIDADE" sobre a cena urbana,cultural e humana de Porto Alegre.
Participou ativamente, como jornalista e intelectual, na Revolução de 1923 no Rio Grande do Sul, levante armado para impedir a posse de Borges de Medeiros no governo do estado,tendo sido, inclusive, determinada sua detenção pelo governo. Acompanhou as colunas revolucionárias pelo interior do Rio Grande, enviando notas para a publicação jornalística na capital.
Faleceu em 1931, aos 45 anos, vítima de
tuberculose

No hay comentarios:

Publicar un comentario