Albano Dias Martins (n. Fundão, 6 de Agosto de 1930), é um poeta português.
Albano Martins nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, província da Beira Baixa, Portugal.
Albano, formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário de 1956 a 1976. Exerce o cargo de Inspector-coordenador da Inspecção-Geral do Ensino[1][2].
Tendo ingressado, em 1980, nos quadros da Inspecção-Geral de Ensino, passou, em 1993, à situação de aposentado. Presentemente, é professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
O poeta foi um dos fundadores da revista Árvore[1] e colaborador da Colóquio-Letras[2] e Nova Renascença[2].
Fez também algumas traduções como "O Essencial de Alceu"[2] e "Cantos de Leopardi"[2], "Cântico dos Cânticos". "Dez Poetas Gregos Arcaico", "O Aprendiz de Feiticeiro", "Dez Poetas Italianos Contemporâneos", "O Aprendiz de Feiticeiro" e "Os Versos do Capitão".
Albano Martins nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, província da Beira Baixa, Portugal.
Albano, formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário de 1956 a 1976. Exerce o cargo de Inspector-coordenador da Inspecção-Geral do Ensino[1][2].
Tendo ingressado, em 1980, nos quadros da Inspecção-Geral de Ensino, passou, em 1993, à situação de aposentado. Presentemente, é professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
O poeta foi um dos fundadores da revista Árvore[1] e colaborador da Colóquio-Letras[2] e Nova Renascença[2].
Fez também algumas traduções como "O Essencial de Alceu"[2] e "Cantos de Leopardi"[2], "Cântico dos Cânticos". "Dez Poetas Gregos Arcaico", "O Aprendiz de Feiticeiro", "Dez Poetas Italianos Contemporâneos", "O Aprendiz de Feiticeiro" e "Os Versos do Capitão".
Alegoria
Segunda De poetas e filósofos tu sabes, sabes também por ti. Por isso eu digo : esta pedra é vermelha, esta pedra é sangue. Toca-lhe : saberás como em segredo florescem as acácias ao redor dos muros, como fluem suas concêntricas artérias. Acaricia-as : tocas a parte mais sensível de ti mesmo. Dizias ontem que o verão ardia nesta pedra. Nela queimavas tuas mãos. Onde as aqueces hoje? Eu digo : o verão não morreu, esta pedra é o verão. E tudo permanece. E tudo é teu. Tu és o sangue, o verão e a pedra. |
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