Políbio Gomes dos Santos (Ansião, 7 de Agosto de 1911 — Ansião, 3 de Agosto de 1939, foi um poeta português.[1][2]
Políbio, frequentou o Instituto Militar dos Pupilos do Exército[1][2] em Lisboa e terminou os seus estudos liceais em Coimbra,[1][2] tendo aí ingressado na Faculdade de Letras e Direito.[1][2]
Devido a ter adoecido em Setembro 1938 com tuberculose, esteve internado no Sanatório da Guarda.[1][2]
Foi um dos colaboradores dos Cadernos da Juventude,[3] da Presença,[1][2] do Sol Nascente[1][2] e do O Diabo,[1][2] assim como fez parte do grupo Novo Cancioneiro[1][2] de tendência neo-realista.[2][3]
Actualmente, existe o prémio literário Políbio Gomes dos Santos em homenagem ao poeta.
Obras
Políbio, frequentou o Instituto Militar dos Pupilos do Exército[1][2] em Lisboa e terminou os seus estudos liceais em Coimbra,[1][2] tendo aí ingressado na Faculdade de Letras e Direito.[1][2]
Devido a ter adoecido em Setembro 1938 com tuberculose, esteve internado no Sanatório da Guarda.[1][2]
Foi um dos colaboradores dos Cadernos da Juventude,[3] da Presença,[1][2] do Sol Nascente[1][2] e do O Diabo,[1][2] assim como fez parte do grupo Novo Cancioneiro[1][2] de tendência neo-realista.[2][3]
Actualmente, existe o prémio literário Políbio Gomes dos Santos em homenagem ao poeta.
Obras
- As Três Pessoas (1938).
- Voz que Escuta (1939) e publicado em 1944.
- Prémios
- Prémio António Nobre dos Jogos Florais da Universidade de Coimbra, com o caderno de poesias "Voz que Escuta"
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Chamam-me lá em baixo.São as coisas que não poderam decorar-me:As que ficaram a mirar-me longamenteE não acreditaram;As que sem coração, no relâmpago do grito,Não poderam colher-me.Chamam-me lá em baixo,Quase ao nível do mar, quase à beira do mar,Onde a multidão formigaSem saber nadar.Chamam-me lá em baixoOnde tudo é vigoroso e opaco pelo dia adianteE transparente e desgraçado e vilQuando a noite vem, criança distraída,Que debilmente apaga os traços brancosDeste quadro negro - a Vida.Chamam-me lá em baixo:Voz de coisas, voz de luta.É uma voz que estala e mansamente calaE me escuta.
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