Grupo hoteleiro tenta facilitar pagamento de portagens
Para ultrapassar os problemas do pagamento de portagens por turistas, que geraram na Páscoa filas e queixas, um grupo da Nazaré resolveu avançar com o dinheiro e cobrar depois aos clientes.
Um grupo hoteleiro da Nazaré negociou com agências de turismos espanholas fazer o pagamento das portagens aos turistas para inverter a quebra de clientes provocada pelo sistema de pagamento das ex-SCUT.
"Estivemos a negociar com agências de turismo do Norte de Espanha nós efetuarmos cá o pagamento e os clientes depois pagarem-nos a nós o valor da portagem", disse à Lusa Serafim Silva, administrador do grupo hoteleiro Miramar, na Nazaré, região Centro.
A iniciativa teve por base "a quebra de turistas espanhóis" sentida especialmente na época da Páscoa e atribuída por Serafim Silva à "forma de pagamento das portagens nas SCUT" (autoestradas sem custos para o utilizador).
"As pessoas não reclamam do pagamento, mas deste sistema que é violento e inibe as pessoas de virem para a Nazaré ou para o Algarve com medo de não conseguirem pagar e não saberem quais são as consequências", acrescentou.
Além desta dificuldade e do aumento da taxa do IVA, que "está a provocar uma retração no consumo" e a desviar turistas para o Sul de Espanha, Serafim Silva teme que "a privatização da TAP gere uma situação ainda mais gravosa" para o turismo nacional.
O empresário aponta o exemplo da fusão da espanhola Ibéria com a inglesa British Airways, na sequência da qual um bilhete de Londres (Inglaterra) para Lisboa" custa 100 euros e para o Sul de Espanha um voo, com o mesmo tempo, custa 60".
Se a TAP "for adquirida por este eixo dos ingleses e espanhóis", alertou, "é o fim do turismo português, porque os operadores turísticos vão canalizar todas as ofertas para o Sul de Espanha".
O Grupo Miramar é detentor de dois hotéis na Nazaré, com um total de 350 camas.
A procura dos hotéis reparte-se entre 50 por cento de clientes nacionais e 50 por cento de turistas estrangeiros, a maioria dos quais é oriunda do Norte de Espanha.
Em dezembro de 2011 a circulação passou a ser paga na A22 (Algarve), na A23 (Beira Interior), na A24 (Interior Norte) e na A25 (Beira Litoral/Beira Alta).
"Estivemos a negociar com agências de turismo do Norte de Espanha nós efetuarmos cá o pagamento e os clientes depois pagarem-nos a nós o valor da portagem", disse à Lusa Serafim Silva, administrador do grupo hoteleiro Miramar, na Nazaré, região Centro.
A iniciativa teve por base "a quebra de turistas espanhóis" sentida especialmente na época da Páscoa e atribuída por Serafim Silva à "forma de pagamento das portagens nas SCUT" (autoestradas sem custos para o utilizador).
"As pessoas não reclamam do pagamento, mas deste sistema que é violento e inibe as pessoas de virem para a Nazaré ou para o Algarve com medo de não conseguirem pagar e não saberem quais são as consequências", acrescentou.
Além desta dificuldade e do aumento da taxa do IVA, que "está a provocar uma retração no consumo" e a desviar turistas para o Sul de Espanha, Serafim Silva teme que "a privatização da TAP gere uma situação ainda mais gravosa" para o turismo nacional.
O empresário aponta o exemplo da fusão da espanhola Ibéria com a inglesa British Airways, na sequência da qual um bilhete de Londres (Inglaterra) para Lisboa" custa 100 euros e para o Sul de Espanha um voo, com o mesmo tempo, custa 60".
Se a TAP "for adquirida por este eixo dos ingleses e espanhóis", alertou, "é o fim do turismo português, porque os operadores turísticos vão canalizar todas as ofertas para o Sul de Espanha".
O Grupo Miramar é detentor de dois hotéis na Nazaré, com um total de 350 camas.
A procura dos hotéis reparte-se entre 50 por cento de clientes nacionais e 50 por cento de turistas estrangeiros, a maioria dos quais é oriunda do Norte de Espanha.
Em dezembro de 2011 a circulação passou a ser paga na A22 (Algarve), na A23 (Beira Interior), na A24 (Interior Norte) e na A25 (Beira Litoral/Beira Alta).
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