miércoles, 13 de mayo de 2009

Brasil...Raimundo Correia...Foi Poeta...

Raimundo da Mota de Azevedo Correia (São Luís do Maranhão, 13 de maio de 1859Paris, 13 de setembro de 1911) foi um juiz e poeta brasileiro.
Biografia
Nasceu a bordo do
navio São Luís, ancorado em águas maranhenses. Filho de família de classe elevada, foram seus pais o desembargador José da Mota de Azevedo Correia e Maria Clara Vieira da Mota de Azevedo Corrêa ambos naturais do Maranhão.
Seu pai descendia dos Duques de Caminha e era filho de pais portugueses. Realizou o curso secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Em 1882 formou-se advogado pela Faculdade do Largo São Francisco, desenvolvendo uma bem-sucedida carreira como Juiz de Direito no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Teve um sobrinho que levou seu nome, filho de seu tio José da Mota de Azevedo Correia, Raimundo Correia Sobrinho, formado em direito e poeta como o tio, que escreveu um livro de poesias "Oração aos Aflitos" publicado, em 1945, pela Livraria José Olympio Editora.
Faleceu a
13 de Setembro de 1911, em Paris, onde fora tratar da saúde.
Raimundo Correia iniciou a sua carreire poética com o livro "Primeiros sonhos", revelando forte influência dos poetas
românticos Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Castro Alves. Em 1883 com o livro "Sinfonias", assume o parnasianismo e passa a integrar, ao lado de Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, a chamada "Tríade Parnasiana".
Os temas adotados por Raimundo Correia giram em torno da perfeição formal dos objetos. Ele se diferencia um pouco dos demais parnasianos porque sua poesia é marcada por um forte pessimismo, chegando até a ser sombria. Ao analisar a obra de Raimundo Correia percebe-se que há nela uma evolução.

Ele iniciou sua carreira como Romântico, depois adotou o Parnasianismo e, em alguns poemas aproximou-se da escola Simbolista.
Obra

Primeiros Sonhos (1879)
Sinfonias (1883)
Versos e Versões (1887)
Aleluias (1891)
Poesias (1898)

.
Rima
.
Rondo pela noite
Imaginando mil coisas
Meditando sozinho
Até a madrugada
.
Isto tudo é tão contrário
Medo e coragem
Amor e ódio
Revolta e compreensão
.
Mas nada rima nesse mundo
Apenas eu e você restávamos
Resto do que o mundo já foi
Intensamente, imensamente, eternamente
.
Até mesmo nós sucumbimos
Reavaliamos nossa condição
Indiferentes, deixamos de rimar
Menos um casal no mundo
.
Agora ando sozinho
Meditando noite adentro
Imaginando e esquecendo mil e uma coisas
Rondando até a madrugada

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