jueves, 30 de abril de 2009

Coisas do Arco-da Velha...Câncio queixa-se de jornalista...

Fernanda Câncio fez queixa à Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas (CCPJ) contra um jornalista do Correio da Manhã por este se ter referido a ela como "namorada de ..."
O artigo em causa, publicado a 5 de Abril, versava sobre as críticas de Câncio proferidas no programa ‘A Torto e a Direito’, da TVI24, sobre a investigação jornalística ao caso Freeport, e mencionava, em antetítulo, "Namorada defende Sócrates".
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Jornalistas de outras publicações foram também alvo de queixas semelhantes. O CCPJ determinou a "abertura de procedimento disciplinar" invocando que "o referido comportamento é passível de configurar a violação ao disposto na alínea h) do nº 2 do artigo 14º do Estatuto do Jornalista".
O qual defende "preservar, salvo razões de incontestável interesse público, a reserva na intimidade, bem como respeitar a privacidade de acordo com a natureza do caso e a condição das pessoas".
in CM
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Esta rapariga é tonta...afinal, é ou não é a namorada do engenheiro ???...
Ou é tudo só para "tapal o sol com peneira"...
Isto de processos está a ser prática comum no nosso primeiro e amigos!!!...

Cuidado com o passaporte...

Esta informação, apesar de confidencial, é demasiado importante para ser guardada.
Sabiam que estamos todos "fichados" nos principais Serviços de Informações?
Consultem, o "site" abaixo indicado e verifiquem que todos os dados dos nossos passaportes estão acessíveis, por qualquer pessoa, nos cadastros de quem nos espia.
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Clique no link:
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É inimaginável... basta colocar o 1º e último nome, o País e depois da lista das pessoas que vão aparecer escolher a cidade e a rua da morada do passaporte...
O resto está tudo lá, até a fotografia.
Como é possível os governos do Mundo permitirem uma coisa destas?

A feira do livro, abre hoje...

Organizada pela APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros), a Feira estreia 220 pavilhões e novos horários, estando aberta até 17 de Maio.
O Brasil é o 'convidado de honra' da Feira, estando prevista a participação de vários escritores brasileiros, nomeadamente Laurentino Gomes, Fabiano dos Santos e Cristovão Tezza.
Além dos discursos da cerimónia de inauguração, pelas 17:00, no novo auditório da Feira, o ministro, o presidente da Câmara, a vereadora da Cultura, Rosalia Vargas e Rui Beja, presidente da APEL, percorrerão a Feira e visitarão os diferentes pavilhões.
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Além dos 220 estreantes a Feira inclui outros 16 específicos do Grupo Leya, que tal como o ano passado formará uma "praça".A Feira sob o lema Viver a leitura apresenta-se renovada e inclui quatro praças idealizadas da seguinte forma: uma praça central para vários eventos ligados à dinamização da leitura e ao combate à iliteracia, uma outra, infanto-juvenil, onde decorrerá uma mini-feira do livro e marcará presença o computador portátil Magalhães, uma dirigida ao público jovem e uma quarta dedicada ao Brasil, onde se desenrolarão as actividades do país convidado.
A feira, no Parque Eduardo VII, de segunda a quinta-feira, abrirá às 12:30 e encerrará às 20:30. Às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado encerrará às 23:00.Às sextas-feiras manterá o horário de abertura às 12:30 enquanto que aos sábados, domingos e feriados abrirá às 11:00 encerrando aos domingos às 22:00.
Lusa/SOL

Feira de Sevilha, até domingo...

El comienzo de la Feria de Abril se remonta a 1846, cuyo nacimiento fue decretado por la Reina Isabel. Al principio, como la mayoría de las ferias, comienza como una feria de mercado de ganados, en la que también se tomaba algo, duraba unos tres días.
Aunque empezó como un evento comercial, a lo largo de los años, la ciudad de Sevilla lo ha convertido suyo, hasta llegar hoy día a considerarse como una expresión de cante y baile a Sevilla, diversión, alegría, color, fiesta de nuestra primavera durante seis días que dura la Feria de Abril de Sevilla.
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En el Real de la Feria se contemplan más de mil casetas de todo tipo: peñas, asociaciones, distritos (casetas puestas por el ayuntamiento con entrada libre), familiares, y en la Calle del Infierno es donde están las más de 500 Actividades Feriales.
Los Sevillanos durante la Feria, convierten su Caseta en su casa, en ella reciben y atienden a familiares y amigos y ejercen de anfitrión como si en ella estuviera.
Es una Feria con una gran variedad de colores.

Tarrafal...O campo da morte lenta...

Tarrafal assinala 35 anos sobre o seu encerramento
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Ex-presos políticos, políticos, intelectuais e investigadores de Cabo Verde e estrangeiros participam num simpósio internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, 35 anos depois do seu encerramento definitivo.
O encontro decorre até 1 de Maio e é promovido pela Fundação Amílcar Cabral no Campo de Concentração do Chão Bom, no concelho do Tarrafal, norte da ilha de Santiago (Cabo Verde), hoje transformado em museu histórico, depois de quase 50 anos de actividade.
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O Campo de Concentração do Tarrafal foi criado pelo regime fascista português em Abril de 1936 sob o nome de "Colónia Penal do Tarrafal" e, durante a primeira fase do seu funcionamento, que durou até Janeiro de 1954, estiveram lá presos, arbitrariamente e sem qualquer direito de defesa, 340 prisioneiros antifascistas portugueses.
Em Junho de 1961, com a luta das forças nacionalistas desencadeadas pelas colónias portuguesas em África, o campo de concentração foi reaberto pelo regime colonial com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom e, desta feita, para encarcerar resistentes à guerra colonial em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
Essa segunda fase do "campo da morte lenta", já sem a célebre "frigideira" - hoje totalmente imperceptível -, durou 13 anos, até à data em que se deu o seu encerramento definitivo, a 1 de Maio de 1974.
Nesse período, 238 combatentes da luta pela independência das colónias portuguesas estiveram presos nesse cárcere de isolamento e repressão. Actualmente, apenas 50 desses presos estão vivos.

Vida em tempo virtual!...

Sócrates e Guterres conduzem da mesma forma: não limpam o vidro da frente, não olham pelo retrovisor.
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Sócrates e Guterres são substancialmente iguais: a mesma mensagem, a mesma superficialidade, as mesmas ilusões. Ambos ferrenhos adeptos do socialismo da facilidade.
Os dois convencidos que são Primeiro-Ministros de sonho. Que fazem mais do que é possível! Que são o melhor da vida, feitos especialmente para os Portugueses.
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No entanto Sócrates é diferente formalmente; é do género, "quem sabe sabe, e eu é que sei"! Guterres era mais do estilo "use e abuse" ou "combino com tudo, por isso combino consigo". Sócrates precisa de provar que é enérgico e valentão, Guterres era pachorrento e bonacheirão. Sócrates nunca pede desculpa, ataca, Guterres pedia desculpa por tudo e por nada e defendia-se. .
Diferentes na forma, iguaizinhos na substância. "Os socialistas são todos diferentes mas todos iguais".
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É esta a nossa tragédia, tem sido esta a nossa sina: em quinze anos uma dúzia deles foi socialista. É quase como o conhecido slogan. Partido Socialista "a governar desde 1995". Os Portugueses olham os governos socialistas da mesma forma que vêem algumas companhias de seguros. No início da relação com confiança: "Se algo de mal me acontecer tenho governo, tenho seguro". Se tudo corre bem, vá que não vá. Só se lembram da seguradora quando pagam a apólice. É o lado melhor da vida. Mas se algo corre mal, lá vêm as letras pequenas, os contratos de adesão que ninguém leu, enfim a exclusão da responsabilidade. E é aí que os Portugueses concluem: tenho Governo, tenho socialistas, mas não tenho seguro.
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Sócrates repete até à exaustão o "contem comigo" mas quando os Portugueses precisam fala-nos da crise internacional. Sócrates e os seus anúncios recordam-nos a batida frase publicitária do "alívio já", mas o que é certo é que a azia não nos passa. Sócrates é num só slogan o Primeiro--Ministro que os Portugueses "conhecem e não confiam".
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Sócrates e Guterres são iguais. Conduzem da mesma forma: não limpam o vidro da frente, não olham pelo retrovisor e tudo isto sem conhecer a estrada. Do condutor Guterres, os Portugueses sempre desconfiaram, falava muito, olhava para trás e assumia fragilidades. O condutor Sócrates engana, disfarça com aquele ar sério e grave, até parece que sabe conduzir. É mais perigoso, ilude!
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Guterres era "movido pela paixão" e acabou no pântano. Sócrates afirma "o que é socialista é bom"! Mas o que tem sido hábito é que depois do mal estar feito inventa um qualquer culpado para exibir ao povo.
Tirem-me deste filme publicitário socialista, AQUI ATÉ O ALGODÃO ENGANA!
Luís Campos Ferreira
in CM

Defesa equívoca...

Com a excepção dos envolvidos no caso Freeport, ninguém pode assegurar que José Sócrates é culpado ou inocente. É por isso que as averiguações têm de prosseguir até que a verdade seja apurada.
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Mas aqueles que evidenciam uma sofreguidão irresistível na defesa de Sócrates só parecem querer "pôr uma lápide no assunto" – o tio não sabia o que dizia, o filho do tio ainda menos e tudo foi forjado por poderes ocultos. Agora clamam que o caso acabou porque o sr. Smith jurou que mentiu num vídeo filmado sem ele o saber.
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Esta táctica é insensata e perigosa.
Se o sr. Smith repetisse o que antes disse, seria acusado de corrupção. Parece-me natural que não o tenha feito.
Estranho, e muito, é que se grite vitória pelo mero facto de um suspeito dizer que não participou num crime.
Carlos Abreu Amorim
in CM

LEI DE LAVOISIER...

Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma...

Salários devem ou não baixar?...

Para Portugal ganhar competitividade é preciso reduzir as remunerações?
José Silva Lopes acha que sim, para combater o desemprego. Jorge Santos diz que não, sob pena de não haver estímulos para ganhar produtividade
Num debate vivo, os dois economistas analisam o impacte dos salários na competitividade da economia portuguesa, e apontam caminhos para reduzir o défice externo e para Portugal enfrentar a crise e o aumento do desemprego, que ambos consideram inevitável.

Portugal é um país pobre???...

Dizia eu ao meu amigo Eddie, americano, à boa maneira portuguesa de "coitadinhos" :
- Sabes Eddie, nós os portugueses somos pobres ...
Esta foi a sua resposta:
Manel, como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capaz depagar por um litro de gasolina mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade, de telefonemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancáriaspor serviços bancários e cartas de crédito ao triplo que nos custam nos EUA, ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 dólares oequivalente 20.000?
Podem dar 8.000 dólares de presente ao vossogoverno e nós não. Não te entendo.
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal,tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantescobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%,nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal.
E contentes com estes 20% pagais ainda impostos municipais.
Além disso, são vocês que têm " impostos de luxo" como são os impostosna gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até certos a 300 % do valor original., e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários,impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.
Sois pobres onde Manel?
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado eBens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos osseus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas.
Um país capaz depagar salários irreais aos seus funcionários de estado e de Empresas ligadas ao Estado.
Deixa-te de merdas Manel, sois pobres onde?
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostossobre a renda se ganhamos menos de 3000 dólares ao mês por pessoas,isto é mais ou menos os vossos 2000 € .
Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade.
Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto que nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.
por mail

Político e Ladrão...

Millôr Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta:
- Qual a diferença entre Político e Ladrão ?
Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor :
- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão :
A diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o outro me escolhe. Estou certo ? Fábio Viltrakis, Santos-SP.
Eis a réplica do Millôr :
- Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu achar uma diferença !

Oliveira Martins...foi Historiador, Antropólogo e Político...

Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril de 1845Lisboa, 24 de Agosto de 1894) foi um político e cientista social português.
Oliveira Martins é uma das figuras-chave da história portuguesa contemporânea. As suas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, tendo influenciado vários escritores do
século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha.
Biografia
Órfão de pai, teve uma adolescência difícil, acabando por abandonar precocemente os estudos e empregar-se no
comércio.
Em
1870 exerceu funções de administrador de uma mina na Andaluzia, em Espanha, onde permaneceu durante quatro anos. Em 1884 regressou a Portugal para dirigir a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Vila Nova de Famalicão.
Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa.
Foi
deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público.
Elemento animador da
Geração de 70, revelou uma elevada plasticidade às múltiplas correntes de ideias que atravessaram o seu século.
Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos e socialistas. A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em
1867, e estende-se até à sua morte, em 1894.
Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884.
Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, e Os Filhos de D. João I, de 1891.
A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX.
Defendia a tese, no entanto, de que os povos formados a partir do negro e do índio eram incapazes para o progresso

miércoles, 29 de abril de 2009

Brasil...Gonzaguinha...Foi Cantor e Compositor...

Luís Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1945Renascença - PR, 29 de abril de 1991) foi um cantor e compositor brasileiro.
Biografia
Gonzaguinha era filho do também cantor e compositor
Luiz Gonzaga e de Odaléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu de tuberculose aos 46 anos. Acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e Xavier.
Compôs a primeira canção Lembranças da Primavera aos catorze anos, e em
1961, com 16 anos foi morar em Cocotá com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pela Universidade Cândido Mendes.
Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve dois filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra: Amora Pêra.
Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o
Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som livre exportação.
Característico pela postura de crítica à
ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, "Comportamento Geral". Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como "Piada infeliz" e "Erva rasteira".
Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais lírico, como "Começaria tudo outra vez", "Explode coração" e "Grito de alerta", e também temas de samba-enredo, como "O que é o que é" e "Nem o pobre nem o rei".
Teve músicas gravadas por muitos dos grandes intérpretes da
MPB, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
Em
1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em
Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins -- Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.
Após uma apresentação em
Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos vítima de um acidente automobilístico às 07:30 horas do dia 29 de abril de 1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro, enquanto dirigia o automóvel rumo à Foz do Iguaçu, encerrando tragicamente a brilhante carreira.
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Gonzaguinha - O que é, o que é

Sócrates, SA...

Durante anos, mais em privado do que em público, os empresários queixavam-se do poder político. Nesta legislatura aconteceu um milagre. O poder empresarial, mais em público do que privado, adora o poder político. Para ser mais preciso, adora José Sócrates.
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A paixão é tão intensa que hoje em dia já é difícil encontrar um projecto empresarial que não esteja associado ao primeiro-ministro, ou uma iniciativa governamental na esfera económica em que não seja visível algum interesse empresarial em fundo.
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Há crise na Fábrica Bordalo? A Visabeira compra. Quem anuncia a operação aos trabalhadores sob o foco das televisões? José Sócrates. Fica a dúvida. Foi um negócio ou uma medida política? A Visabeira estava mesmo interessada na Fábrica Bordalo ou deu o seu inestimável contributo para a estabilidade social?
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Quem salvou as minas de Aljustrel? José Sócrates ou a Martifer? Lendo as notícias parece ter sido o primeiro-ministro, embora tudo indique que seja a Martifer a pagar a conta. Detalhes, claro. O que interessa é que nos telejornais o primeiro-ministro, usando uma imagem da tauromaquia, foi levado em ombros pelos mineiros.
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É um turbilhão imparável. A Caixa investe algures no mundo? Lá está José Sócrates substituindo-se a Faria de Oliveira. A PT cria postos de trabalho no interior? O primeiro-ministro é o convidado de honra. Há 'Magalhães' para vender? Aí vai José Sócrates transformado em director comercial, de escola em escola, país a país.
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A coisa está de tal forma que já ninguém faz perguntas. E quem as faz é olhado com desconfiança e catalogado como perigoso agente do "bota abaixismo" e do pessimismo.
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Não há dúvida que a paixão é inimiga da razão. Por isso nem vale a pena perguntar quem paga os 'Magalhães', se houve concurso, se a Visabeira e a Martifer estavam mesmo interessadas em ir às compras, quem é que verdadeiramente manda na Caixa e por aí adiante. Problemas resolvidos, a mensagem passou, siga a Marinha.
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O poder empresarial está rendido. Isto é muito melhor do que alguma vez imaginou. Um primeiro-ministro com espírito de empresário é uma dádiva dos céus. E, por isso mesmo, paga na mesma moeda.
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É raro o dia em que um empresário, dos que contam, claro, não aparece num jornal, ou numa televisão, para garantir aos portugueses que, sem José Sócrates, seria o caos.
O poder empresarial, o que conta para o poder político, ganhou um inesperado e super administrador executivo.
Chama-se José Sócrates.
Luís Marques
in Expresso

O apelo ao bloco central...

Cavaco Silva usou o 25 de Abril para apelar à participação nos próximos actos eleitorais. Desejou mais "realismo e autenticidade", apelou para que se não iludissem os cidadãos, disse à comunicação social que fosse "objectiva e imparcial".
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Palavras que justificam perguntas. Quem é que, afinal, prometeu mundos e fundos (empregos aos milhares, crescimento e aproximação dos níveis de vida e do desenvolvimento médio comunitário, formação e educação para todos, acesso universal à saúde, referendo sobre o tratado europeu)? Quem é que, ganhando eleições desta maneira, faltou no Governo a todos estes compromissos? E nos últimos quinze anos, o que sucedeu? Não seria desejável que se fosse mais concreto, de forma que os portugueses percebessem melhor a que se referia e de quem falava?
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Cavaco Silva devia saber que fomentar a ideia de que "são todos iguais" contribui para a abstenção e a desculpabilização dos verdadeiros responsáveis, é factor de descredibilização da democracia. E acaba por justificar que quem se tem revezado nos governos à custa de falsas alternativas e soluções volte a usar as mesmas falsidades que utilizou no passado. A começar nas europeias, onde já andam por aí a pedir votos os dois partidos que se combinaram para impedir os portugueses de votar sobre o Tratado de Lisboa.
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Não obstante as palavras do Presidente terem carácter pedagógico, elas podem ser ou ter um efeito perverso ou contrário. E, no que concerne ao tratado europeu e às eleições europeias, não ilibam o próprio Cavaco Silva.
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Já o apelo do Presidente ao entendimento dos partidos do centrão é totalmente contraditório com à autenticidade e verdade eleitoral. Então se Portugal está como está, (no emprego, na segurança, na justiça, na protecção social, no combate à corrupção, para usar os exemplos de Cavaco Silva), não é isso o produto e a consequência de anos a fio do pântano partidário e da unicidade política em que o PS e o PSD transformaram o País?
Honório Novo
in JN

A Riqueza dos Maiores de 50 anos...

Nunca se pensou que a partir dos 50, se pudesse ter uma riqueza tão grande!
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Prata nos cabelos. Ouro nos dentes. Pedras nos rins. Açúcar no sangue.
Chumbo nos pés. Ferro nas articulações.
E uma fonte inesgotável de gás natural...

Sócrates e os jornalistas...

O jornalista João Miguel Tavares publicou um artigo crítico de Sócrates no Diário de Notícias. As críticas caíram mal em sua santidade que habita em S. Bento e o resultado foi um processo judicial.
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O Artigo da discórdia:
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Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina.
A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau.
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A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.
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José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena".
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Detenhamo- -nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro - se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.
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Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra - feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira -, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras.
" Reparem bem: não podemos "consentir".
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O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?
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À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático.
Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates.
Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.

Mário Soares e a Lucidez...

Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica.
A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiència governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers".
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depoisde tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública evencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar umgrupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatasinternacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "ContosProibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França -21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território degrande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência daRepublica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado,que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou anulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmarade Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República,na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do ParlamentoEuropeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates "o pior doguterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre,para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir,logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares?
Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.Vai... e não volta mais.
Clara Ferreira Alves
por mail

No cemitério...

A meio da noite, o padre passa perto de um cemitério eleva o maior susto quando escuta:
- Hum, hum, hum!
O padre pára, reza um pai-nosso, faz o sinal da cruz, enche-se de coragem e pergunta:
- Do que é que essa pobre alma está precisando?
- De Papel higiénico !!

Pedro Pires...Presidente de Cabo Verde...faz hoje 75 anos...

Pedro Verona Rodrigues Pires (São Filipe, Fogo, 29 de abril de 1934) é um político cabo-verdiano, presidente de seu país desde 22 de março de 2001.
Biografia
Pedro Pires estudou na
Universidade de Lisboa e lá encontrou os futuros líderes dos movimentos de libertação que lutaram pela independência das colônias portuguesas.
Com o início da luta armada em Angola em 1961, partiu ele de Portugal.
Ali, até a Revolução dos Cravos, lutou pela independência e, depois dela, foi o representante de seu país nas negociações com Portugal.
Depois da Declaração de Independência de
Cabo Verde em 5 de julho de 1975, foi designado Primeiro Ministro do Primeiro Governo da República de Cabo Verde, ao lado do Presidente, Aristides Pereira que tinha fundado o Partido Africano da Independencia da Guiné Bissau e Cabo Verde com Amílcar Cabral.
Pedro Pires manteve-se no cargo de Primeiro Ministro até 1991, quando — como resultado de sua iniciativa junto com outros — o sistema multipartidário foi introduzido no país e o MpD - Movimento pela Democracia, de Carlos Veiga, conseguiu a maioria.
Em
2001, apresentou-se finalmente como candidato presidencial contra Carlos Veiga e venceu as eleições com apenas 17 votos de diferença.
Em 22 de março de 2001 foi empossado como sucessor de António Mascarenhas Monteiro.

martes, 28 de abril de 2009

Feira de Sevilha...De hoje até 3 de Maio...


Sevilha se transforma e se torna louca durante estes dias...É toda côr, alegria, música, "comes e bebes" e muita, muita boa disposição...


Guia rápido do vírus da gripe suína...

Saiba o que é o vírus da gripe suína, quais são os sintomas da doença, como se pode proteger e o que fazer em caso de suspeita de ter contraído o vírus.
Casos
É no México que as preocupações com o vírus da gripe suína são maiores: 160 mortes poderão estar relacionadas com a doença. Nos EUA, onde está declarado o estado de emergência da saúde pública, estão referenciados 20 casos e no Canadá seis. Aqui ao lado, em Espanha, suspeita-se que três pessoas contraíram o vírus. Dois britânicos provenientes do México estão em observação num hospital da Escócia. Na Nova Zelândia, 10 indivíduos podem ter sido contaminados.
Em Portugal, não há conhecimento de casos, segundo a Direcção-Geral de Saúde, no entanto o jornal CM fala de 2 pessoas em quarentena..
O que fazer
Se esteve numa área afectada e adoecer no prazo de 10 dias, dentro de um quadro de gripe (febre alta e súbita, tosse, dores musculares), deve telefonar para a linha de saúde pública (808 24 24 24).
Como tratar
Os portugueses que se vacinaram contra a gripe estão parcialmente protegidos contra o vírus H1N1. O virologista Jaime Nina acrescentou que a gripe suína pode ser tratada com antíviricos já existentes no mercado.
Conselhos
Vários governos, incluindo o português, desaconselham as deslocações à cidade do México.
Combate mundial
Vários países accionaram células de crise, indo da França a Espanha e à Nova Zelândia, passando pelo Reino Unido e Israel. Muitos países reforçaram o stock de Tamiflu, o medicamento utilizado contra a gripe das aves e que é igualmente eficaz contra a gripe suína.

Não houve festa, pá...

As celebrações do 25 de Abril, infelizmente, confundem-se com um rosário de louvores ao regime.
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A propósito da arrancada de Salgueiro Maia e do fim de uma guerra que os políticos de então não tinham sabido resolver, os políticos que agora temos vitoriam-se a si mesmos – mas estão quase tão alheados do País como aqueles que, em tempos que já lá vão, comemoravam o 28 de Maio.
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Não tenhamos ilusões: este regime está gasto, caduco, enrodilhado nos problemas que nunca soube resolver, preso a dirigentes medíocres e incapaz de se renovar nas pessoas e nas ideias.
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O melhor que nos resta do 25 de Abril são os direitos fundamentais e a União Europeia.
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E só o facto de estarmos no clube europeu impede que esta terceira República sofra um fim idêntico ao da Primeira.
Carlos Abreu Amorim
in CM

Os arautos do miserabilismo...

A inquietação mundial não pára. Saltamos da pandemia das aves para a febre dos porcos, da peste financeira para a recessão económica, mal tínhamos saído do aumento brutal dos combustíveis... a globalização não nos traz paz e sossego e percebemos que não estamos só em rede para o bem, passamos a estar agarrados em rede para a tragédia.
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A crise internacional que se sobrepôs à crise nacional- que cresce e se aloja como um vírus desde os tempos da decadência do cavaquismo- parece servir para servir de álibi ao pior que alguma vez se fez no país.E, agora num remake do que foi o famigerado PREC, aparecem umas carolas iluminadas, ditando teorias que já não são as neo-liberais de génios da gestão. como João Rendeiro, mas de um teor justiceiro, pretendendo castigar os ricos mais fracos, os gestores que durante uma década foram a base de sustentação de um regime injusto, feito para criar novos-ricos e ganhar à fartazana em engenharias financeiras, estudadas e aconselhadas em universidades tão prestigiadas como a Católica.
Verdade.
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A moda económica passou a ser, não já a dinâmica e a lei do mercado, mas a abstinência salarial, uma receita prescrita por uns endireitas armados em génios, ou por agentes do capitalismo ferido, que mantêm essa máxima: lucro máximo, para investimento e risco minimos.
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Há pouco na SIC-N um desses mágicos, um tal Vítor Bento especialista em cartões multibanco, defendia através de um gráfico em papel A4 (voltámos ao antigo!) que os nossos ordenados tinham de descer.
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Não explicava se o dele também, e de um exército de gestores deste país que ganham dezenas de milhares de euros por mês, mais carros topo de gama, cartões de crédito, dividendos e outras mordomias mais ou menos secretas.
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Não explica porque há empresas onde a diferença do salário mais baixo para o mais alto chega a rondar as vinte vezes, e onde ao lado dos carros de seis cilindros da administração há funcionários que têm de trazer a comida de casa numa marmita porque nem podem comer na cantina da empresa.
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Portanto: esta nova casta de iminências que têm um inexplicável tempo de antena nas televisões e nos jornais, pagos pela publicidade que nós consumimos, têm já um objectivo claro: espalharem a desgraça, assustarem, para depois iniciarem o processo usado pelos conservadores das cavernas: salários baixos, falta de qualificação, produção medíocre.
Querem uma sociedade capitalista de consumidores fracos, no fundo defendem o contrário do que deviam: um capitalismo forte, com vigor e pujança consumista.
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O que vale é que a febre dos porcos ainda os vai entretendo.
in Blog Instante Fatal

Promoções...Uma opinião...

Meu caro .............
Sobre promoções ao arrepio do estatuído há muito deixei clara a minha opinião.
Infelizmente as chefias militares obreiristas que nos vêm calhando em sorte ignoram ou fingem ignorar que fazer tábua rasa dos caboucos da instituição é abrir a janela a procedimentos que a desarrumam, descaracterizam e expõem os seus membros, sem excepção, à descredibilização .
E é porque entendo que as FA têm que ser exemplo de rectidão e probidade que não deixarei de persistentemente continuar a "pregar no deserto".
Lamento que Jaime Neves (de quem fui adjunto durante 2.5 anos no CIOE/Lamego nos idos de 1968 e cujo merecimento militar é indiscutível) não tenha tido a lucidez de recusar liminarmente que dele se aproveitassem para abrir uma janela de oportunidade à promoção do Otelo, de mais alguns oportunistas sem vergonha que, "prejudicados pelo processo democrático do 25 de Abril", Martins Guerreiro foi desencalhar e promover a coronel ( a redução da letra não é inocente) e à velha aspiração de elevar ao generalato outros oficiais que tendo sido generais graduados nunca se conformaram com a desgraduação.
Sem Jaime Neves não teria havido 25 de Novembro com êxito e Eanes e todos os que dele "beneficiaram" deveriam ter porfiado para a sua promoção por distinção que mais não fosse porque Jaime Neves foi o único de todos eles que esteve na rua, com a G3, e com o seu exemplo levou o regimento a, com ele, arriscar a vida.
Que se passou para que tal não tivesse ocorrido?
Necessidade de desvanecer a sua importância e dele retirar os holofotes da opinião pública? Focar noutros a atenção desta para voar rumo a outros objectivos?
Confesso que não tenho resposta e sempre procuro resistir às teorias da conspiração mas fico em brasa quando vejo apoucar a capacidade de Jaime Neves para ser general como há dias o fez o general Garcia dos Santos que bem poderia ter a humildade de reconhecer que a sua carreira militar é coisa nenhuma quando comparada com a de Jaime Neves.
Mas GS foi CEME... e JN foi para a reserva. E àqueles que me disserem que foi essa uma decisão pessoal responderei que há gestos que tipificam a cerviz de um homem. E a de Jaime Neves tem um defeito genético - não dobra.
Aguardemos por novas promoções!
Abraço do MS
Morais Silva
Cor. na Ref.

Camaradas espanhóis da Unión Militar Democrática (UMD) nas comemorações do 25 de Abril...

Estes nossos camaradas espanhóis comemoraram o 35º aniversário do 25 de Abril connosco

A Economia está mesmo mal !!!...

É só doutores...

Passou sem polémica o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano. Pediram-se apenas melhores condições para as escolas e o inevitável ajustamento das leis laborais.
Mas ninguém formulou a questão básica: e se, por absurdo que pareça, nem todos os alunos tiverem capacidade intelectual para chegar ao 12º ano?
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Que fazer? Baixar, ainda mais, os níveis de exigência do ensino secundário para distribuir democraticamente os diplomas?
Tudo perguntas proibidas.
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Para o romantismo educacional, o sucesso escolar nunca depende da inteligência do aluno.
Depende das condições que o rodeiam, do esforço dos professores e até do eventual milagre do santo padroeiro.
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O que espanta neste optimismo é o governo não ser ainda mais ambicioso e alargar a escolaridade obrigatória até ao doutoramento. Mas lá chegaremos.
João Pereira Coutinho
in CM

Carta Aberta a Sócrates...

Senhor Primeiro Ministro,Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Excelência.
Tem Vossa Excelência apenas mais um ano de idade do que eu. Permita-me no entanto que lhe diga que não tem a minha idade, no sentido de que não somos da mesma geração e não é pela diferença de calendário.
Em 1974 aderi ao Partido Socialista, fui secretário da Juventude Socialista do Estoril e nesta qualidade passei as estopinhas para que ideias, políticas sociais, fossem implementadas pelo Partido Socialista.
Quando Francisco Pinto Balsemão desistiu do "Jornal de Cascais" eu fundei um outro jornal, em Cascais, chamado "Boca doInferno". Aldo Moro tinha sido assassinado. Lembro-me de ter escrito sobre isso, de atribuir a culpa ao PCI.
O jornal era um manifesto anti-comunista. Custou-me dezasseis contos o primeiro número de só dois (fiquei teso e o Senhor meu Pai não era o Pai Natal mas quase).
Já lá vão 34 anos mas sou o mesmo.
Contei com o nobre apoio de António Guterres (UM SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? - e JoséLuís Nunes (OUTRO SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? com quem privei (este último infelizmente partiu). De AntónioLopes-Cardoso e Manuel Poppe Lopes-Cardoso (a quem desejo uma rápida recuperação e vê-lo em breve). Theutónio-Pereira e outros, como dizia Pessoa, de quem me não quero esquecer, porque não me lembro.
Nestas andanças, Senhor Primeiro-Ministro, nunca o vi.
Afinal, onde estava Vossa Excelência no 25 de Abril ?
Na FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, rua do Alecrim) nem em nenhum outro lado, vi Vossa Excelência.
Vossa Excelência era provavelmente, ainda, um bebé. Nem no comício da fonte luminosa em que estive a fazer segurança a Mário Soares, armado até aos dentes com G3,entregues pelo CIAC (de Cascais), armas geridas pelo Sr. Botelho,piloto da barra, primo do José Manuel Casqueiro da CAP (Confederaçãodos Agricultores Portugueses), gente boa. Dispostos a dar a vida contra a tomada de poder vinda de leste, via PCP.
Vossa Excelência,onde estava ? Com certeza que não no berço que não tem.
Depois caíu do céu à frente da JS. Foi nessa altura que eu me afastei definitivamente.
Anos mais tarde, vim a cruzar-me com Vossa Excelência em Gondomar em1995/96, vi Vossa Excelência ser amigo e próximo do Major Valentim Loureiro (o restaurante 3M é do melhor que há), quando se discutia quem seriam as empresas que iriam tomar conta da "incineração", com menos preocupações com o ambiente, com mais preocupações pelo negócio,"bindo das Américas".
Permita-me Vossa Excelência duvidar das suas intenções.A minha dúvida tem raiz no discurso de Vossa Excelência. Nunca fala a favor do povo português, antes debita argumentos mesquinhos,insultuosos, como se lhe tivéssemos passado um cheque em branco.
Sempre um discurso de defesa, nunca a favor de ninguém.
O discurso de Vossa Excelência é o que nos faz desconfiar de Vossa Excelência. Não são os casos esquisitos do Freeport, as cenas indesculpáveis na Beira e outros sítios, os seus tios que compram Maserattis e o seu primo, pessoa de bem e homem de verticalidade inquestionável, que até se pirou para fazer um curso de "karatê" no Nepal ou na China onde ainda anda.
Não é nada disto.
Todos temos Vossa Excelência em boa conta,como um homem honesto.
Vossa Excelência falha, quando não abona a seuf avor. Quando discursa a promover medidas grosseiras do governo,marketing político para inglês ver (não devia ter dito isto assim, soa a Serious Fraud Office), quando o discurso de Vossa Excelência é um discurso de defesa do seu lugar, da sua posição, do seu poder.
Vossa Excelência NUNCA DIRIGIU UMA PALAVRA AO POVO PORTUGUÊS!
O seu discurso é reactivo, defende-se afanosamente do que é indefensável.
O caso, mais um, "computador Magalhães", seria para mim um caso de polícia, como sempre disse, e penso que Vossa Excelência estará de acordo, não fosse o alto patrocínio do Primeiro Ministro do meu país em quem tenho de confiar, nesta parceria do nosso dinheiro com a empresa J.P. Sá Couto de Matosinhos que é a fossa das Marianas da excelência em matéria de trampa informática.
Engana-se Vossa Excelência ao tratar o Povo Português como uma horda de idiotas.
É só isto que não perdoo a Vossa Excelência e lhe digo de caras.
Lá porque o Partido Socialista se transformou numa corja de oportunistas e arrivistas, eu estou em crer que Vossa Excelência é completamente alheio ao facto. Pergunte Vossa Excelência a AntónioGuterres, já que o José Luís Nunes não está entre nós.
Sabe, Senhor Primeiro Ministro, houve Homens neste País que deram a vida, a fortuna, sacrificaram a família, para que a Vossa Excelência seja permitido tratar-nos como bestas.
Houve homens que sofreram a perseguição, a tortura e o exílio. Houve homens assim. É verdade.
Não, Vossa Excelência não sabe. Cá para mim, até não sabe de nada.
Compreendo no entanto, os aspectos críticos em matéria de defesa Nacional, da imagem do País. Falta-me é paciência e já não acredito em nada.
Senhor Primeiro Ministro, se é homem, se é Português, prove-o de uma forma irrefutável. Nessa tão portuguesa expressão que tem raiz nacoragem e na seriedade, mostre que tem tomates, pare de nos envergonhar. Nem lhe pedimos que prove que é sério... o ónus da prova... prove-nos só que é Português.
Demita-se.
E desapareça para o Nepal ou para a China. Vá ter lições de Karatê como "sensei" seu primo, que só lhe fazem bem. Não conspurque a escola de Funakoshi Guishim, meu Mestre de Shotokan.
É um favor que lhe peço. Se assim for, está perdoado.
Desde que não volte. Primo, idem.
José M. Barbosa
por mail

A Estória do Burro Morto...

Certa vez, quatro meninos foram ao campo e, por 100 euros compraram o burro de um velho camponês.
O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.Mas, quando eles voltaram para levar o burro, o camponês disse-lhes:
- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
Então devolva-nos o dinheiro!
Não posso, já o gastei todo.
Então, de qualquer forma, queremos o burro.
E para que o querem? O que vão fazer com ele?
Nós vamos rifá-lo.
Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês encontrou-se novamente com os quatro garotos e perguntou-lhes:
E então, o que aconteceu com o burro?
Como lhe dissemos, nós rifámo-lo. Vendemos 500 rifas a 2 euros cada uma e arrecadamos 1.000 euros.
E ninguém se queixou?
Só o que ganhou, mas ... devolvemos-lhe os 2 euros, e pronto!
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Entretanto, os quatro meninos cresceram, e:
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Um fundou um banco chamado BPN.
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Outro uma empresa chamada SONAE.
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Outro, amigo do primeiro, está num partido político chamado PS
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E o último , foi morar para BELÉM .
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E agora são eles que governam Portugal...

José Malhoa...Pintor...nasceu há 154 anos...

José Vital Branco Malhoa (Caldas da Rainha, 28 de Abril de 1855Figueiró dos Vinhos, 26 de Outubro de 1933), pintor, desenhista e professor português, conhecido como José Malhoa.
Biografia
José Malhoa nasceu nas
Caldas da Rainha em 28 de Abril de 1855.
Com apenas 12 anos entrou para a escola de
Belas Artes. Em todos os anos ganhou o primeiro prémio, devido às suas enormes faculdades e qualidade artísticas.
Realizou inúmeras exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, designadamente em
Madrid, Paris e Rio de Janeiro.
Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão.
Destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista.
Foi o primeiro presidente da
Sociedade Nacional de Belas Artes e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha.
Algumas obras
O Ateliê do Artista(1893/4)
Os Bêbados (1907)
O Fado (1910)
Praia das Maçãs(1918)
Clara (1918)
Outono (1919)

Fado

Praia das MaçãsA Seara Invadida